Esses meus posts curtos reclamam mais estória, por isso,
venho todos os dias aqui.
Veja, generoso leitor:
Quando cheguei da rua, em casa, ontem à noite, me sentia tão
cansado que a sensação era a de que eu estivesse adoecido. E pensei, se o que
estava me exaurindo assim, como um doente, não era o meu estômago lutando ainda
contra a cica daquela banana meio verde que eu havia comido antes do almoço.
Você sabe, tomo esses remédios há tantos anos... ou o meu
estômago é mesmo como o de mamãe, que um dia e outro dizia, sentada ali na
sala, com a televisão, que tal coisa tinha-lhe parado no estômago. E, aí, eu
tava cansado, porque o estômago tava lutando pra tirar aquela banana cheia de
cica de antes do almoço e parada nele.
Eu também, não fico batendo cabeça na noite.
Como de costume, logo que cheguei, era cedo ainda, tomei os
remédios e fui dormir...
2 comentários:
Tantos remédios que acordam o sol
Levantam o meu ânimo bestial
Me curo na cozinha, encostado na pia
Aperto a torneira dos meus olhos
Frito a tristeza na frigideira
E volto para a cama de dormir
Porque tem cama de trabalhar
Porque tem cama de comer
Porque tem cama de se deitar
E tem cama de se morrer
Tem cura para esse mal?
Goela abaixo poesia de porres
Vômitos de palavras doces
O menino sumindo no meio dos postes
Cabeto Rocker- Doente da Silva S/A
ha ha ha! <3
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