Os shows De Casa em Casa têm sido muito importantes pra mim
e, ontem, dividimos com a Lucia Santalices, que fez um show em que as sombras
eram tão enormes quanto a luz, e isso deixou tudo muito bonito, o corpo pequeno
dela piscando, pulsando na sombra, na luz, no movimento, no som. O pessoal tem
que ver o teatro dela, visceral e cheio de pensamento. Eu queria fazer...
Também foram lindos os momentos que Madame Liza cantou
comigo em O Camponês(luís capucho/marcos sacramento). Caramba, como a música
ganhou beleza. E quando o Ricardo, inesperado, cantou comigo Eu Quero Ser Sua
Mãe. Tudo muito dentro de meu som e do Vitor, lustrando o som da gente, com os
óleos deles, a luz, sei lá, eu que tenho a impressão sempre de deslocamento, me
senti no meu lugar.
Também tinha o Milosz, que de quando em vez, vem registrar
os meus lances e isso me enche de alegria. E os amigos, Ruth, Mônica e Eduardo.
No sábado que vem, enquanto os militares intervêm na cidade
maravilhosa, na favela, faremos nossa intervenção na sala consentida do Eduardo
Luna, em Rio das Ostras. E seremos apenas eu, Vitor e Pedro.
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