quinta-feira, março 01, 2018

o tótem, homens machucados e bruno cosentino

Na casa da Claudia, quando apresentávamos as músicas, quis
explicar pros amigos, ao mesmo tempo em que entendia pra mim, aquele momento
ali e tudo. Isso de eu querer falar e entender e explicar, é um grande desafio,
porque, naturalmente, sou um cara mais quieto e, naturalmente, de meu ponto de
vista, não dá pra entender e explicar o momento de todos nós que estávamos ali
e a explicação da Claudia ou do Vitor ou do Pedro, seria outra, bem diferente
da minha. E isso me deixa ansioso.
Mas, aí, era a minha vez, eu estava entre amigos e danei a
explicar. O Bruno Cosentino tinha ido, porque ele mora ali perto da Claudia, e,
aí, esse momento tinha tudo a ver com ele de um modo enviezado e ao mesmo tempo
muito direto, porque todo mundo sabe que as coisas todas giram de um oposto a
outro e isso foi mais ou menos o que eu tentei dizer quando, nesse vídeo,
expliquei as iniciativas que tenho tido de funcionamento do Tótem, que o Alan
nos deu, para cenário das apresentações das músicas.
Então, tentando situar tudo, esse movimento dos shows De
Casa em Casa tem a ver com o disco Poema Maldito, que é um disco Voz e Violão,
que fizemos eu e Felipe. E, por isso, por ser um disco mais simples, ficou mais
fácil de apresentá-lo. E isso coincidiu com conhecermos o Bruno Cosentino e,
aí, a nossa aproximação com onde ele orbita, nos levou ao loki bicho, embrião
desses shows, ao lançamento do Diário da Piscina e a todas as outras órbitas de
pessoas que compõe o caos em que habitamos, sem explicação.


Mas vejam ela, a explicação:

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