O narrador do Cinema Orly com sua devassidão incontida na penumbra da sala de projeção de filmes pornôs, não incomoda tanto a um leit@r mais travado, do que incomoda, aos travados, o viadinho narrador do Rato.
Isso porque no Cinema Orly não há lugar pra travação.
Só há lugar para o prazer.
Ou o cara flui ali, ou ele não entra, bom leit@r. Ou ele lê ou não lê, ta ligado?
Já o narrador do Rato problematiza a travação e se põe de lado na Cabeça de porco, pensando, travado.
Por isso é que, no Rato, os travados têm entrada e têm um lugar para ficar, porque existe aquele viadinho contando a história a quem ele pode se opor, ta se ligando, bom leit@r?
No Cinema Orly, não tem contradição, tem só o FODA-SE. Literalmente, o FODA-SE.
Quando digo travado, um travado pode pensar que eu esteja colocando em questão o gênero do leit@r, mas não. O livro pode ser apreciado, proporcionalmente, por gente masculina e gente feminina, se liga, cada qual tem um tipo de prazer.
Estou falando apenas de leit@r travado.
Então, se o leit@r trava, ele fica impossibilitado de apreciar as camadas todas de leitura que o Rato oferece e não pode curtir.
Estou orgulhoso de ter leit@res como o Walter, o Renan, o Sérvio, o Shiraga, o Fred e todos os outros, meus generosos leit@res, que são todos inteligentes para caralho!
Aproveito o ensejo para o pedido:
Vote no RATO:
http://copadeliteratura.com
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!
segunda-feira, maio 19, 2008
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Um comentário:
muito bom. terrivelmente bom.
beijo
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