A roseira que comprei para mamãe, deu um cacho de rosas brancas.
Eu estava curiosíssimo para saber de qual cor seriam as rosas.
A mulher de quem comprei disse:
- Será uma surpresa a cor, mas o tipo eu sei: serão rosas em cachos.
O pé de lírio que Dona Matilde deu para mamãe e que uma vez por ano floresce, também está com uma penca deles, de lírios brancos.
Nossa área ficou uma riqueza, com as flores desabrochadas.
Mamãe ficou toda prosa com suas flores. Disse:
- Vou vigiar a Ana...é capaz de ela destruir minhas flores. Que menina estabanada!
Ali, onde estão amontoados os vasos de plantas de mamãe, é também onde os ratões reaparecem, quando dá a noite. Escondidos pelas plantas, e vindos do telhado, eles suspendem a cabeçorra a olhar para a distância da área e são até bonitinhos, vistos na penumbra.
Coloquei iscas de veneno, mas não matamos nenhum até agora.
É também perto das plantas que mamãe coloca canjiquinha, pela manhã, para as suas rolinhas que vêm aos montes durante o dia e as plantas ficam com os galhos e folhas recobertos de penugem que se soltam delas.
Nesse pedacinho de área, que mamãe ajeitou, é uma tal fartura de acontecimentos que um cara contemplativo feito eu poderia viver ali sem tédio, generoso leit@r.
É foda!
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
quarta-feira, maio 28, 2008
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