Acho alguns leitores que não
gostam do narrador do “Rato” e falam disso nos seus blogs.
Vai ver, num outro momento
gostassem. Mas não sei se releriam.
O narrador do “Cinema Orly”, é um
narrador querido, silencioso leit@r, mas o narrador do “Rato” agrada menos.
Vejam o que diz a Amanda:
“Eu não sei exatamente o que me
fez odiar esse livro com tanta força. Rato é um romance homossexual
(eu estava ciente disso quando o comprei, e foi justamente por isso que o fiz)
que não faz sentido. O personagem principal é um rapaz tímido, tranquilo e que,
"secretamente", tem desejo por pessoas do mesmo sexo. Mora em uma
espécie de pensão falida, caindo aos pedaços, com sua mãe e diversos outros
homens que variam entre idades e aparências diversas. Ao contrário do que pensei,
o garoto não é nem um pouco profundo, simpático ou divertido de ler sobre.
Personificação da vagabundagem, não trabalha, estuda ou se preocupa com o seu
futuro. Conhece Plínio, um novo morador que é exatamente como ele, fugido de
Santa Catarina e "procurado" pela polícia. Logo na primeira noite,
transam. E a partir daí, começa uma paixão sem nenhum tipo de fundamento que,
honestamente, não fez sentido pra mim. Além disso, a narração do
"romance" é grotesca, fazendo parecer que todas as cenas vão terminar
em uma cena de sexo grupal. O personagem principal não nos cativa, nos enjoa. O
falar é sujo, obsceno, bruto. O problema maior não é nem a descrição das cenas
íntimas do casal (porque não me incomodo com isso), mas a maneira grosseira
como ela se dá. E para mim, que esperava o mínimo de romantismo, talvez um
pouco de diversão, algo como uma história normal (porém com dois homens), foi
uma grande decepção. O autor, contudo, é bastante bem falado e chegou a ganhar
prêmios por causa dos seus romances. Não sei se eu estão assim tão abaixo
do nível intelectual esperado para apreciar esse livro, mas melhor o problema
sendo a minha interpretação, ao invés da narração tosca que eu
encontrei.”
Amanda Tracera.
Um comentário:
Ora, como ela comprou um romance esperava romantismo kkk
Na oportunidade Luís, estamos na greve contra as arbitrariedades da dupla cabral/paes.
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