Quando eu ouvia música pra valer, quero dizer, em quantidade,
não ouvia Jards Macalé. Eu sabia dele de sua fama, porque naquela época, não me
interessava pelos autores das músicas. Nem nome de autor de novela. Escritor de
livro. Nome de ator, tudo. Não me interessava pela verdade, silencioso leit@r,
tudo era ficção, assim, carne saborosa, sem querer saber do osso, do esqueleto
estruturando a beleza por dentro.
Eu ouvia música na casa dos amigos e os amigos mais próximos
não ouviam Jards Macalé, ele mesmo, embora todos soubéssemos dele.
Um dia, em que eu passava no rumo de um desses prédios de
cultura que têm muitos no centro do Rio de Janeiro, reconheci que era ele quem
passou por mim.
Mas só fui assisti-lo cantar, faz alguns anos.
E, leit@r, achei bom demais, porque há uma invenção muito
bonita no jeito como ele mostra as músicas, na voz e violão.
E, ontem, fui assistir a Abertura do Araribóia Cine, quando
passou um documentário sobre ele, Jards.
As duas últimas edições do Araribóia Cine, as que fui, têm enfatizado
compositores populares. O ano passado foi Jorge Mautner e nesse Jards Macalé.
Então, é isso, sou fã.
Fui.
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