sábado, dezembro 31, 2016

Cabeça de Porco - teaser



Retrospectiva 2016 na web:


Novembro – estréia de Cabeça de Porco com Diêgo Deleon e Prática de Montação:
https://www.youtube.com/watch?v=yAPwtjZL0kU

Novembro - 1º Festival Amágama Brasis – Franca, com Alexandre Magno, Elaine Narcizo e Jack Figueiredo:
https://www.youtube.com/watch?v=n0ojPElPvpY

Novembro – na Rádio MEC, no programa de Eucanaã Ferraz:
https://www.youtube.com/watch?v=IswiFwGfAjg

Novembro – Cinema Íris com Tulio Freitas – em Franca:
https://www.youtube.com/watch?v=I2yg2EHbegc

Outubro – Eu quero ser sua mãe e Ponto Máximo ( luís capucho/Marcos Sacramento) no Heyô de Ju Martins:
http://www.blognotasmusicais.com.br/…/eis-capa-de-babies-di…

Em casa com Vitor Wutzki em vídeo de visão de Flora Nakazone:
https://www.youtube.com/watch?v=h-tDcELEUUg

Setembro – Programa Escuta, no Núcleo-Canção, com Rafael Julião e Isabela Bosi, da UFRJ: https://www.youtube.com/watch?v=_mf1plY6_zg

Setembro em SP, no Loki Bicho, com Vitor Wutzki:
https://www.youtube.com/watch?v=0_43oLKWY_Y

Agosto – shows no Semente no correr do ano, mas aqui contando a estória da música Maluca, na visão do celular do Pedro Paz:
https://www.youtube.com/watch?v=aA6_SbS1opA

Agosto - Para Pegar no Sol do Gustavo Galo:
http://muralcultural2.blogspot.com.br/…/resenha-gustavo-gal…

Julho – show no Laurinda Santos Lobo com Fernando Assumpção e Ruth Castro:

Junho – Eu quero ser sua mãe por Ju Martins:
https://www.youtube.com/watch?v=HWMbzWbAJHE

Junho – Solo em Bando, com Pedro Carneiro e Bruno Cosentino e Sara Hana e Julia Shimura e Pedrinhu Junqueira. Aqui com Claudia Castelo Branco e Marcos Campello:
https://www.youtube.com/watch?v=ZXGjdP3k8s4

Junho - Cifra das músicas na rede - https://www.cifraclub.com.br/luis-capucho/

Maio - Medalha josé Antônio de Carvalho com Leonardo Giordano e Janaina Bernardes

Abril - Homens Flores (luiscapucho/Marcos Sacramento) no Babies do Bruno Cosentino:
https://www.youtube.com/watch?v=xnIUhGjQbGg

Abril – Velha – por Letícia de Oliveira:
https://www.youtube.com/watch?v=1-vXlArdAFA

Março – Maluca por Bú Araujo e Laila nassan na Casa da Gávea:
https://www.youtube.com/watch?v=OFOYEtHR4hs

Fevereiro – Maluca por Simone Mazzer e Filipe Cat em SP:
https://www.youtube.com/watch?v=vMK6zG5-J2k

Fevereiro – Cavalos no Cine Jóia com Felipe Castro:
https://www.youtube.com/watch?v=kiZjJliFGzA

quarta-feira, dezembro 28, 2016

No ano 2000, o ano do fim do mundo, hoje, 28 de dezembro, anotei no Diário da Piscina o rugido de Seu Atenodoro e a expressão de Lucio para mim. E não poderia supor que dezessete anos depois, quase na maioridade, estaríamos, com a É selo de língua – editora É, prontos pra publicar em papel, no contexto de meus outros livros e discos, o Diário...
Hoje acordei na cabeça com a música Miss Brasil, de Rita Lee, mixada àquela outra que pergunta quem é o rock and roll. Acho que porque as duas músicas na verdade são perguntas que se lançam, se lançam-perfume, se lançam-moenda, lançam helicópteros, paralelepípedos e lançamos o Diário da Piscina no verão do Ano Novo, feliz leitor! É tudo amor!

A Julia já tem o boneco, vejam:


sexta-feira, dezembro 23, 2016

A gente, eu e a É selo de língua – selo editora É, estamos, já faz um tempo, costurando a preparação do livro Diário da Piscina para publicação. É muito emocionante esse processo, mas quando ele vai chegando nos finalmentes, fica um contentamento, um lance tão bom...
Quando fiz minha última leitura do Diário, assim, numa tacada só, me lembrei do que disseram em SP sobre as minhas músicas, que eram fortes... mas quando a gente vai chegando nesse final, bem pouco antes da publicação, o livro vai ganhando um abrandamento, assim, como um final de tarde, quando a terra começa a fazer os barulhos do anoitecer, uma alegria, uma coisa, esse lusco-fusco, esse céu de agora resplandecendo sobre o vale, que a Julia traduziu nessa foto que mandou.

Vejam:

quinta-feira, dezembro 15, 2016

Cinema Íris

Quando estive no 1º Festival Amálgama Brasis (Franca-SP), agora, em novembro, estive hospedado na casa de duas meninas muito maravilhosas, a Elaine e a Jack. Eu até disse, quando apresentava as músicas, na Confraria Cult, da importância que tinha sido pra mim ter me aproximado delas, do jeito como tinha sido, assim, as coisas que eu pude falar e o jeito como elas me ouviram e tudo. Um pouco, mas não apenas por conta disso, eu acabei não participando muito do que se disse nas reuniões do Festival, embora mesmo à distância eu pudesse ver que fosse algo, como quando estive no 2ª Seminário Internacional Desfazendo Gênero, em Salvador, mas num outro sentido, eu tava sabendo que a ideia fosse desfazer o modo como é construída a vida da gente e construir outra vez incluindo outras possibilidades.
Como sou esse artista que vocês sabem, com a impressão de deriva, mas sem que isso seja a verdade, tinha combinado e meio que ensaiado virtualmente, apresentar as músicas com o Tulio Freitas, que eu tinha visto na internet tocando viola caipira. E eu pedi que ele, ao invés de violão, colocasse sua viola caipira em minhas músicas e combinamos assim. Também tinha dito a ele que iria chorar com sua viola, porque sou da roça.
E em nosso ensaio, quando ele começou a tocar comigo o Poema Maldito (luís capucho/Tive Martínez) foi isso o que fiz. A voz embargou e fiquei um tempo assim até conseguir de novo cantar a música. Isso é normal, vocês sabem, porque depois, quando tocamos Velha (luís capucho), eu vi que as meninas choravam também.
Daí, vocês vejam que esse nosso encontro foi muito emocionante, porque todos estavam meio que se vendo pela primeira vez. E tudo estava muito à flor da pele.
A música Cinema Íris (luís capucho) de meu disco do mesmo nome, produzido pelo compositor e maestro Paulo Baiano, foi desse disco a primeira música que se “saltou” dele, porque meu ídolo Ney Matogrosso falou dela um pouco, disse ela ser excitante artisticamente na sua cabeça e isso, vocês sabem, não é pouco para uma música.
Infelizmente, não conseguimos tocar juntos no show. Mas as meninas gravaram no celular o ensaio e Tulio me mandou, hoje.
Vejam:

segunda-feira, dezembro 12, 2016

Quando fui entrevistado por Isabela Bosi e Rafael Julião, para o Núcleo-canção da letras da UFRJ, onde ouvimos e conversamos sobre o meu CD Poema Maldito, a gente viu com surpresa que a capa do disco, inspirada na foto de um morto, o Cara de Cavalo, e com a legenda “Seja Marginal, Seja Herói”, do Hélio Oiticica, indiciava, sem que tivéssemos sido intencionais, para a primeira música “La Nave Va”(luís capucho/Manoel Gomes). A “La nave va” tem o mesmo nome do filme do Federico Fellini, que narra uma viagem funeral de uma cantora de ópera, cuja cinza é jogada ao vento em alto-mar.
Daí, que por essa coincidência e também por outras, pedi ao Pedro Paz que me fotografasse num barco, outro dia, em Jurujuba. E gosto muito de me juntar a essa sincronicidade pra ir entendendo aos poucos seu fluxo.
Para ouvir a conversa, veja aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=_mf1plY6_zg&t=2159s



O próximo passo será assistir ao filme:

sábado, dezembro 10, 2016

Curti demais o show de ontem, o clima todo da casa, as pessoas, as coisas feitas na cozinha... eu nunca tinha ido à sede de um coletivo. Sempre ouvi falar deles, mas nunca tinha visto um, assim, pessoalmente, como foi esse show nosso, Três Vocês, eu, Pedro Carneiro e Bruno Cosentino, no Norte Comum.
Pedro fotografou a passagem de som.
Veja:




sexta-feira, dezembro 09, 2016

Enfim, o ídolo Ney Matogrosso põe fim à questão de, talvez, minha música Cinema Íris ou Céu estar num suposto disco onde estariam músicas dos considerados malditos pelo mercado de música brasileira. Honestamente, é justo que ele salte dessa para outra banda, para outro projeto, porque o fluxo das coisas é assim. Fechou aqui, a gente vai prali.
E pra mim, como o Ney, não participo dessa noção de que haja um “compositor maldito” assim, nesses termos. Eu, que sou esse compositor desconhecido que vocês conhecem, acho e foi de verdade ótimo que ele tenha se atentado para os meus sinais por esses últimos anos em que ainda estava com esse tal disco em mente, sabe.
Junto a isso, o fato de o Rafael Saar estar montando o filme “Peixe” e o Diêgo Deleon ter estreado a peça “Cabeça de Porco”, esses trabalhos deles baseados em minha obra e de também junto a isso o Gustavo Galo, a Ju Martins e o Bruno Cosentino, esses artistas da música, e Rafael e Diêgo, todos de uma geração posterior à minha, estarem atentos a meus sinais, como o Ney, isso significa muita coisa pra mim. Por que me ajuda a afirmar esse artista que eu sou, assim, do meu jeito e de nenhum outro, porque é muito difícil pra gente se assumir artista, se liga!
Vejam a matéria http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/ e não se esqueçam de irem nos ver hoje. É de grátis! Eu, Bruno Cosentino e Pedro Carneiro:


Vem ni nóis: Três Vocês!
https://www.facebook.com/events/1273733326040155/?active_tab=about

foto de Isabela Bosi.

quinta-feira, dezembro 08, 2016

Hoje, faremos mais um ensaio de nossas músicas para amanhã, no Norte Comum. E tou bem feliz de estar junto a dois outros compositores como eu, o Bruno Cosentino e o Pedro Carneiro. O Bruno, vocês sabem, foi quem deu o start para a minha camisa de fazer shows e isso me deixa pensando por horas e noutras vezes nem penso, as coisas chegam num repente e, aí, vou entendendo, aos poucos.
Uma vez, quando estávamos fazendo o filme do Rafael Saar – e meu também – o Peixe, caiu uma lantejoula do corpo de Netuno do Ney Matogrosso, que coloquei no escudo dessa minha camisa de shows. Dessa vez, os peixes-balizas que faziam evolução diante da procissão de Santa Moema na peça Cabeça de Porco, do Diêgo Deleon – e minha e do pessoal do Prática de Montação também – deixou cair outra lantejoula, que como a primeira, usei completando o escudo de minha camisa, se liga.
Já o Pedro Carneiro é quem agora tem me ajudado a concentrar as músicas do Crocodilo, um disco que teve suas músicas espalhadas por outros artistas e que o Pedro, além de cuidar de algumas, ta concentrando todas as outras em seu estúdio, para formar o disco.
Então, estar junto a esses artistas para apresentar nossas músicas juntos, nesse show Três Vocês, é demais pra mim!
Estão todos convidados! É grátis!
https://www.facebook.com/events/1273733326040155/

quarta-feira, dezembro 07, 2016

Ensaio Três vocês: Pedro Carneiro, Bruno Cosentino e eu.
Dia: 09/12, com sol ou chuva
Local: Rua Francisco Manuel, 159 - Benfica
Horário: 19h às 22h
Classificação: Livre
Entrada: Grátis

A casa fica bem próxima a saída da estação Triagem do metrô/trem. Em frente ao HCE em Benfica.
O ponto final do 472 é em frente a casa. O 371 também passa. 474, 476, 277, 696 e 634 deixam próximo.

terça-feira, dezembro 06, 2016

Ontem fui dormir com o trabalho lindo do Diêgo e do Prática de Montação na minha lembrança. O modo colorido e, ao mesmo tempo, o modo preto e branco, como construíram em teatro a vida que tem nos meus textos e nas minhas músicas. Tudo transformado no trabalho deles, mas comigo dentro, quer dizer, eu me reconheci ali também, porque eu faria daquela maneira. Que lance mais lindo!

E, hoje, a gente vai ensaiar nossa apresentação no Norte Comum. Eu, Pedro Carneiro e Bruno Cosentino!

segunda-feira, dezembro 05, 2016

Norte Comum Convida #7

Chegando a sétima edição do projeto de ocupação artística da nossa sede, temos o prazer de apresentar o 'Três Vocês', um show inédito, que promove o encontro de três compositores em uma só noite, são eles Luís Capucho, Bruno Cosentino e Pedro Carneiro.

Três Vocês

Em 2015, Pedro Carneiro lança seu primeiro disco solo, Vovô Bebê, com composições que falam de uma vida que se faz entre o fim e o começo, o vovô e o bebê, numa anacronia que constitui o próprio passar do tempo desse músico que compõe de forma compulsiva desde criança, quando já era velho e tocava seu violão. Em 2016, Bruno Cosentino lança seu segundo disco solo, Babies, com a banda Exército de Bebês e produção de Pedro Carneiro, babies making babies no estúdio, o encontro desse avô com outro bebê, num groove meio pop meio funky, e a voz de Bruno no meio, rasgando, cortando o cordão umbilical. Em 2016, Pedro conhece Luís Capucho, apresentado por Bruno que começa a produzir o quinto álbum de Luís, Homens Machucados, com lançamento previsto para 2017 e canções que falam desse homem que é [também e não só] a imagem de um pai, de uma divindade, de um corpo, que fica entre qualquer início e fim, flutuando no peso desse meio, desse tempo quase suspenso, um corte.

https://www.facebook.com/events/1273733326040155/

domingo, dezembro 04, 2016

A gente foi ver a peça que o Diêgo Deleon encena com o Pratica de Montação: Cabeça de Porco. E, aí, que assistir ao trabalho dessa geração de menin@s atores devolvendo pra gente o que a gente viveu e que virou ficção em músicas e livros, da forma como devolveram, tão linda e séria, tem uma energia de luz muito grande, uma força, um tranco de blecaute, de nocaute, de arraso, um troço assim religioso, outra vez a ficção da peça, que me deixou acordar hoje maravilhado, atordoado, deslumbrado, na minha cabeça de porco sem palavras como ontem, na foto.
Muita luz pra Cabeça... pra Santa Moema, adorada, padroeira, maravilhosa!
Yahahhahahhahah!
Hoje vamos outra vez!
Veja:


sexta-feira, dezembro 02, 2016

Cabeça de Porco - teaser

O leitor não tem noção do que é pra mim saber que essa cambada de moleques do Pratica de Montação, como eu, inocentes e filhos das puta, estão por duas semanas livres, mas dentro de minha obra lítero-musical. Eu vou no sábado, e quem quiser ir junto, é só dizer que eu peço pro Diêgo guardar senha. Bora sair de casa, meus amigos. É de grátis!

quinta-feira, dezembro 01, 2016

Esse encontro de que fui participar em Franca e expliquei sobre isso, logo que comecei minha apresentação de músicas – eu sei que não me explico bem, sei que é sempre uma tentativa de me explicar com as palavras e tudo – e o encontro foi importante demais pra mim...
E fora isso, vi que era importante fora de mim também, fora de todas as pessoas que estavam lá, fora dos organizadores, fora da cidade, vi que estava participando de um lance maior e da maior importância, mesmo que num momento ele acontecesse apenas na Confraria Cult, e noutro, apenas numa praça de Franca, ou num lugar qualquer da cidade, quando eu não estivesse presente, mesmo assim, o encontro reverberava em mim, porque eu estava na cidade para ele. Que era importante demais como acontecimento de um grupo de pessoas, ta ligado, não apenas para um e outro...
... porque eu levo essa minha vida aqui, no apezinho da Martins Torres. Então, ter sido convidado pra esse rolê – rolê é o modo como todos lá se referiam a um acontecimento, que poderia ser dito também pela palavra “corre” – daí, que ter sido chamado pra esse “corre” foi completando sentidos importantes de questões que tenho comigo. E vejam na foto o jeito lindo de colocar as questões. Era o Victor Prado lendo seus poemas pra mim e Jack, em frente da Confraria Cult:

quarta-feira, novembro 30, 2016

Ouvindo “Sol” do Gustavo Galo. E tou muito feliz de estar lá. Porque a “Para Pegar” – minha música que ele incluiu no CD – ganhou um quê de carnaval, um quê de música baiana e também de marchinha antiga e, aí, ela ficou nesse lugar mais quente e maior que, na minha cabeça, a voz de Julia Rocha reafirma. E que junto, conserva o lugar original dela, da “Para Pegar”, se liga.
Então, tudo é um lugar que nunca eu iria imaginar pra ela, silencioso leitor.
Além disso, o disco inteiro é uma delícia de ouvir. Para os que no sol, respeitam a lua.
Vejam:

terça-feira, novembro 29, 2016

luís capucho em Franca - 1º Festival Amálgama Brasis.

Quando o Alexandre me perguntou se eu gostaria de participar do 1º Festival Amágama Brasis, eu disse, sim, eu quero ir de qualquer jeito. E, aí, fui com o pessoal do Teatro DyoNises do Hotel e SPA da Loucura, da colônia Juliano Moreira, que tem um movimento agora de reconquistar um espaço físico como sede, porque a política que se faz hoje, fechou-lhes as portas.
Antes disso, virtualmente, nos preparamos, eu e Tulio Freitas, que é um violeiro que conhece e ama as minhas músicas – o leitor sabe que eu curto demais tocar com mais instrumentos que apenas o groove de meu violão. E eu tinha dito pra o Tulio, que eu iria chorar com o acompanhamento de sua viola nelas. E foi justamente o que me aconteceu, quando fizemos o ensaio, ao vivo, e a viola começou a chorar no Poema Maldito.
Mas, aí, por esses movimentos que as coisas que não são pra ser, têm, fiz o show, cantando minhas melodias apenas no sulco de meu violão sozinho.
E, aí, eu quero agradecer muito a oportunidade da experiência que Alexandre me deu, agradecer ao Tulio, demais, a aproximação com Elaine Narciso, que o leitor pode ver no vídeo me preparando o visual. E também ter colado na Jack, que foi quem registrou no
celular, tudo.
Vejam:

segunda-feira, novembro 21, 2016

Hoje embarco no ônibus com o Teatro DyoNise, hotel e SPA da loucura.
Nosso destino é Franca, SP.
Minha apresentação de músicas vai ser no dia 25, mas embarco hoje, porque amanhã já é o Festival Amalgama Brasis, que é o mesmo caldeirão.
Aproveitarei pra ensaiar um pouco as músicas com o Tulio Freitas, a quem estou enormemente agradecido por ter aceitado meu convite de me acompanhar nas músicas com sua viola.
O convite para participar do festival foi do Alexandre e A Música do Sábado (Kali C/luís capucho) foi o motivo de ele me presentear com a letra de Mais Uma Canção do Sábado (luís capucho/Alexandre Magno). No seu poema, o Alexandre usa coisas que eu diria, pra dizer coisas que são dele. E isso deu um amálgama que me faz adorar a música, que é uma música que vai, pra nunca mais parar, assim, o contrário da claustrofobia de A música do sábado,  de onde, depois dela, não existe mais fundo, meu mundo não existe mais pra onde ir.
Enquanto isso, aqui no Rio, meu universo artístico vai ser livremente espalhado pelo Prática de Montação.
Muita gratidão.

Vejam:

sábado, novembro 19, 2016

Desde que comecei com a minha camisa de fazer shows, que é uma tímida lembrança dos objetos embalsamados de Arthur Bispo do Rosário, que pra mim os shows têm uma alegria a mais, que é prepará-la com seus bilboquês pensuricalhados.
Para o show de Franca, para onde por uma coincidência literal, irei num ônibus fretado para levar o pessoal do Teatro DyoNises da Colônia Juliano Moreira, eu pedi um brinco que vi da Sheyla.
Muito orgulhoso de participar do 1º Festival Amálgama Brasis, minha camisa vai se formando num belo escudo.

Vejam:




sexta-feira, novembro 18, 2016

Demoro um pouco pra processar tudo, mas, modestamente, acho que no fim, processo tudo direitinho... é um lance de mágica pura e séria... eu tava dizendo sobre minha... sempre fico um tanto preocupado... não sou um artista isolado... quando ouvi uma professora falando que a leitura é um acontecimento social... acho que já é hora de pegar no tranco... não.

Então, há coisas que se perdem... acontece que há coisas que são independentes de todas as outras... é preciso encontrar... coisas prontas são mais fáceis... é meio que uma conversa comigo, antes do fluxo... é meio que emoção pura, o que trava o fluir das coisas... eu não acho que eu tenha salvado isso.

quinta-feira, novembro 17, 2016

Segunda-feira, junto com o pessoal de teatro da colônia Juliano Moreira, vou partir pra Franca. Vou mostrar minhas músicas no Festival Amlagama Brasilis. E meu voz e violão terá a companhia da viola do Tulio Freitas, que é um artista que eu conheço aqui da internet e que é próximo da minha música. E que por coicidência mora em Franca.
O Festival Amalgama Brasilis – de 22 a 26 de novembro, - é, assim, um levante dos artistas em prol de criar uma escola popular de arte e ciência na cidade. Então, participar e ir entendendo sobre isso é um prazer grande pra mim.
Pra quem quiser acompanhar, a programação será transmitida por streaming gratis. É só ficar ligado aqui:

https://www.facebook.com/search/top/?q=amalgama%20brasis%20programa%C3%A7%C3%A3o

E aqui no Rio, o pessoal do Prática de Montação, sob a batuta do Diêgo Deleon, estreia no dia 23 agora e vai até 3 de dezembro, a peça Cabeça de Porco, que é uma peça que tem meus livros e músicas como pano de fundo. E tão distribuindo, como divulgação, fotos dos atores, que são assim de matar e também de morrer. Tentei pegar todas pra mim, mas só consegui salvar algumas. Vejam mais detalhes aqui:

https://www.facebook.com/events/580251648826994/






terça-feira, novembro 15, 2016

Eu tou bem satisfeito nesse final de ano.
Porque estamos preparando-nos para lançar outro de meus livros, o Diário da Piscina, pela É selo de língua – editora É.
E porque vai se preparando a encenação da peça Cabeça de Porco, que se enreda por minha obra literária e musical.
Também porque estamos avançando nos discos Crocodilo e Homens Machucados.
Além do filme Peixe, que está sendo decantado para o ano que vem.

Amém?

domingo, novembro 13, 2016

A voz dos marginais - narração de Eucanaã Ferraz.

Curti demais que o Eucanaã Ferraz tenha me visto como um desses compositores espalhados no mundo, que tenham sido notáveis, mesmo sem popularidade alguma. Daí, que ontem, com Pedro, colocamos uma cópia de seu programa nesse vídeo no youtube.
Vejam:

sábado, novembro 12, 2016

Fiquei muito orgulhoso de o Diêgo Deleon ter escolhido, para o seu trabalho de final de curso de direção teatral na Unirio, encenar, a partir de meus livros e músicas, a peça Cabeça de Porco. Então o Prática de Montação já está tudo louca e eu também fiquei maluca, tenho loucura, você sabe, eu também já fiquei maluca.
Então, ver os dedos de unhas lilazes ali na casa é muito foda, porque é assim uma re-volta de coisas em outras posições, outros corpos em outras posições, outras vozes em outras posições, outros arranjos em outras posições, tudo emoção, re-volta, muito loca!


quinta-feira, novembro 10, 2016

Fiquei muito satisfeito com a surpresa de ontem.
De ver que a minha Poema Maldito (luís capucho/Tive Martinez) esteve tocando ante-ontem no programa A Voz dos Marginais entre os nomes de compositores que parecem ter sido tão importantes, embora pouco conhecidos popularmente.
E a apresentação que o Eucanaã Ferraz faz sobre a minha pessoa é de me emocionar muito. O legal – e isso ele já tinha feito no projeto Escuta, que fiz com os meninos da Letras da UFRJ – é que sempre me assemelham ao Lou Red e Leonard Cohen e Tom Waits, que são compositores a que nem tive tanto acesso. E o Eucanaã me deixou bem mais à vontade me aproximando do Nelson Cavaquinho a que também não tive tanto acesso, mas que tem uma estória brasileira como a minha. E que também compôs no português.


Quem quiser ouvir o incrível programa, ele tá aqui:
https://goo.gl/4X4sDW
A voz dos marginais
terça-feira 08 de novembro de 2016

A voz dos marginais


A galeria de personagens deste programa, montada por Eucanaã Ferraz, reúne artistas muito deslocados socialmente. São figuras quase anônimas, quase insanas, reclusas por vontade própria ou alheia, marginais mesmo. E extremamente interessantes. Um deles é o brasileiro Luis Capucho. Outro é o esquizofrênico norte-americano Daniel Johnston, de quem Kurt Cobain era fã.

Repertório

Bingo Gazingo – I’m a wabbit (B. Gazingo) - 2:43

Daniel Johnston – Catie (D. Johnston) - 2:30

Jandek – They told me I was a fool (Jandek) - 5:04

Shooby Taylor - Stout-hearted men (S. Taylor) - 2:44

Luis Capucho – Poema maldito (L. Capucho e Tive) - 2:49

Åke Sandin – Kvarnen Del 1 (Åke Sandin) - 2:41

Bob Vido –Total creative music - Vidology 708 (Bob Vido) - 3:52



O programa A voz humana é apresentado à 0h de quarta-feira na Rádio MEC FM do Rio de Janeiro (99.3 MHz).

Concepção, roteiro e apresentação: Eucanaã Ferraz

Edição e sonorização: Filipe Di Castro

quarta-feira, novembro 09, 2016

No morro aqui de casa, que ainda não entendi direito se é o Zulu ou o Ititioca, tem uma casa que já começou a ter iluminação de Natal. Quando é noite, ela acende uns babados de luz, uma eira, uma beira de luz violeta, ladeando ali a laje da varanda, um troço muito bonito, a casa sobressaindo-se das outras como uma jóia.
Fora isso, Gustavo Galo disse que o seu disco novo, o “Sol”, acabou de chegar da Fábrica. E que ele vai me mandar um. É que ele gravou a minha “Para Pegar”. Louco pra ouvir!


terça-feira, novembro 08, 2016

Ainda transcrevendo a entrevista do Núcleo-canção.
E pensando ainda na forma em que vou editar, depois. Porque as coisas que a gente fala, no momento a gente nem percebe o sentido mais amplo do que dissemos, por a gente estar falando e se ouvindo ao mesmo tempo. E ouvindo o que eu disse, agora, em silêncio, sem falar, posso completar o sentido do que realmente quis dizer... e, ainda dizer outra coisa, que não tenha ficado boa.
Por exemplo, na minha resposta sobre o processo de produção do disco Poema Maldito, ficou parecendo ser mais importante a ideia de fazê-lo, do que propriamente fazê-lo, no Tomba Records, com o Felipe Castro.
Também, sempre fico achando que não falei direito sobre as pessoas que cito ao longo do que falo. Fico achando que elas podem se magoar comigo, com a forma distante com que as trouxe à lembrança. E, assim, não é que eu vá dourar a pílula, quando editar a minha transcrição, tipo, eu não vou enganar, mentir. O que vai acontecer é que o texto vai estar um pouco mais refletido.

É isso.

segunda-feira, novembro 07, 2016

Ontem, eu e Pedro demos mais uma atualizada no site. Pra ver o que a gente andou aprontando:



Luís Capucho - Site Oficial | poema maldito

Site do músico, compositor, cantor e escritor Luís Capucho.
LUISCAPUCHO.COM

Throbbing Gristle - TGV DVD #5 - Live at the Astoria Theatre, London, UK...

O Vitor que veio tocar comigo no último show do Semente,
conversando assim ao leo, me disse de um cantor-a de música eletrônica chamado Vangelis P Orridge. Que tem uma estória muito, muito incrível, que tem uns dentes lindíssimos, que é, assim, todo-a psicodélico e que musicalmente – ele-a é
maravilhoso nas melodias e na voz, que fazem um caminho muito inesperado e belo, assim, rock – é divino!
A Isabela me disse que é muito inglês e que por isso é um pouco distante...
Adorei demais.
Vejam:



sábado, novembro 05, 2016

Acontece a coisa mais cheia de mistério aqui no nosso vale, quando, já muito entrados na noite, a rua fica mais silenciosa: uns cachorros começam a uivar todos juntos, em coro. Não é latir, é uivar, leitor. Então, fica aquele imenso rodamoinho de uivos, indo o mais alto e o mais fundo no céu, como se fosse uma oração. Aqui dentro do apezinho, esse coral de uivos, é o lance mais triste e bonito do mundo. Eu rezo junto!

sexta-feira, novembro 04, 2016

Estou fazendo a transcrição da primeira edição do programa Escuta, em que, na Letras da UFRJ, fizemos cometários em torno à escuta do disco Poema Maldito. Depois que eu tiver com tudo escrito, penso em reescrever, em editar, para que os parágrafos ganhem cara de prosa e não de fala, ta ligado?
O texto vai perder as respirações, uma palavra dita mais tensa, os silêncios hesitantes, um momento de fala mais melodiosa, e tudo... e essas coisas dão mais sentidos pro texto, ao mesmo tempo em que quase vai precisando mais ele. Mas é que se a entrevista fosse por escrito, os comentários seriam mesmo todos diferentes. Por isso é que eu vou transcrever e reescrever, porque o Núcleo-canção vai publicar um caderninho da Escuta.
E, hoje, pra quem puder, terá a Escuta do Haicu, do Pedrinhu Junqueira e Julia Shimura:
NOV4
Hoje às 14:45Rio de Janeiro
Rafael Julião compartilhou isso com 

quinta-feira, novembro 03, 2016

Estive, ontem, num estúdio em Laranjeiras, onde começamos a formar um novo disco pra mim, o Homens Machucados. Eu tenho falado desses meus planos aqui no Blog Azul. Tem umas coisas que começaram a acontecer, mas como o Homens Machucados, estão todas se formando. E esse disco começou a se formar, quando estava fazendo umas fotos com a Ana Rovati e mostrei minha música nova. Então, eu e Bruno Cosentino combinamos de fazer o disco pra mim.
Ontem, colocamos bateria (Denis) e baixo (Gabriel) em duas músicas: na Inferno ( luís capucho/Marcos Sacramento) e na Camuflagem (luís capucho/Tive Martinez).
Bruno fez essa foto sinistra:


segunda-feira, outubro 31, 2016

Os shows que tenho feito, são de músicas de ouvir, de contemplar pra dentro. Não são músicas de animação de festa, como são as músicas que tocam na Lapa, à noite. Mas acho legal que no Bar Semente, antes que a noite se instaure no segundo show do sábado, tenha o meu show, à noitinha, pra abrir os trabalhos, antes dos embalos depois e tudo.
Dessa vez, quando comecei, começaram a entrar pelo Semente adentro, pelas janelas, pela porta e também atravessando as paredes e pela clarabóia, bem na hora que anoiteceu, vieram entrando, serpenteando por dentro das minhas músicas, sorrateiramente, diabólicamente, filhasdaputamente, as melodias de um show católico de um palco enorme do outro lado da rua, naquela praça que continua depois dos Arcos e tudo. Eram músicas que serpenteavam dentro das minhas feito o capeta e foi muito foda. Abuso de poder total!
Eu pensei em parar de tocar, mas continuei e n’algumas músicas rolou alguma trégua. Foi muito foda tocar daquele jeito, mostrar as músicas, que são pouco conhecidas, pra quem estava entrando em contato com elas pela primeira vez. E mesmo pra quem conhecia e tava com a oportunidade de ver elas ali tocadas ao vivo, não poder ouvi-las puras. Foi muita decepção pra mim.
Aí, pensei em ter uma banda, que não deixasse as serpentes de som deles entrar assim por minhas músicas... 
... ao menos, os meninos que vieram falar comigo depois, disseram que foi mais encanação de minha parte e que tava tudo certo pra eles, mas sei lá...

Pedro fez uma fotos:




sábado, outubro 29, 2016

luís capucho - ensaio com Vitor Wutzki - A Expressão da Boca.

Esse negócio de a gente ser artista, sem estar empreendido
no mercado, tem feito com que, quando surge a oportunidade de viajar pra
mostrar as músicas, eu acabe por pedir a um músico local que me acompanhe,
porque acho legal que as músicas ganhem mais instrumentos que apenas o meu
violão.
Outro dia conversando com o Bruno sobre isso, ele me falou
que estar só com o violão, tem uma força também e tudo. E eu quero gerar essa
força, deixar ela fluir comigo, através de mim e tal... eu sei, isso é um outro
assunto...
E a primeira vez que toquei com o Vitor Wutzki, foi quando o
pessoal de humanas da Unicamp me chamou pra participar de sua calourada, acho
que em 2013. Então, ele assistiu a minha apresentação, como estudante, e chamei
ele pra tocar na outra e ele foi.
Agora, quando fui tocar em SP-capital, no show do loki
bicho, e ele me falou que iria me assistir, pedi que levasse o violão e foi
maravilhoso tê-lo comigo lá. Pra esse show do Bar Semente, hoje, às 20h, ele
veio passear no Rio com a Flora e trouxe o violão.
Pura satisfação!


Vejam, no vídeo que Flora fez:

sexta-feira, outubro 28, 2016

(cenoura fervendo na água)

o Luís e o Vitor estão germinando, pro semente
tem bastante história, verminho de planta, olhos de vizinhas...
depois de uma hora cria-se raízes,, sem fio ou com cabo,,,
                                                           ( Zuva Yoko Zone)

quinta-feira, outubro 27, 2016

Bem satisfeito, porque estamos na reta final de ajeitarmos o Diário da Piscina para publicação, agora, nesse finalzinho de ano. O livro sairá pela É selo de língua – editora É, de Julia Rocha. E será primeiro lançado em São Paulo.
Nós estávamos combinando com o Diêgo, de fazer um lançamento aqui no Rio de Janeiro, junto a estréia de sua peça Cabeça de Porco, baseada em meus textos e músicas, mas não sabemos se conseguiremos.
Fora isso, a gente gosta do que a gente faz, mas vai rolando um monte de dúvida e, principalmente, quando nessa fase em que acertamos os problemas dele, vamos alinhavando, para a costura final do texto, aí, não sabemos mais se gostamos, se ficou bom, se é assim, se é isso mesmo...
Mas, caramba, na última de minhas leituras, modestamente, achei o livro lindo!

Ai, meu pai! 

terça-feira, outubro 25, 2016

domingo, outubro 23, 2016

Com esse lance de termos feito um filme, agora em fase de edição, mas também ainda vivo na sua construção, porque um detalhe nesse processo pode mudar toda a direção dele, que é ainda um embrião e tudo – o filme “Peixe”, de Rafael Saar...  - achava estranho esse nome que Rafael escolhera pro filme, embora eu visse sentido pra mim. Mas à medida que o tempo foi passando e com tudo acontecendo, o nome “Peixe”, sinto pra mim, tem agora todo o sentido pro filme também, mesmo que o filme ainda não tenha aparecido, dado as caras...
Então, com o “Peixe” sobre minha obra e também com a peça “Cabeça de Porco” que o Prática de Montação vai encenar como resultado da TCC do Diêgo Deleon – também a partir de meus livros e de minhas músicas... e mais o lançamento do meu “Diário da Piscina(É selo de língua-editora É –de Rocha Julia), essas coisas têm me feito pensar muito... se eu vou continuar produzindo assim essas coisas sempre chamando a atenção pra mim o tempo inteiro, pras obras em si também o tempo inteiro, como faço nesse post, por exemplo e tudo.
E, talvez, como naquela música do Rogério Skylab que ouvimos no Circo Voador, em que a poesia falava de um corpo sem cabeça, seja mesmo a hora de deixar mesmo somente o corpo sem cabeça ir em frente...  aprender mais sobre isso, sei lá, ficar mais firme, ter mais tranquilidade com esse negócio, mula-sem-cabeça, Cabeça de Porco, lobisomem, Peixe, Diário da Piscina.
Então, é isso.

Queria convidar vocês pra o meu show de sábado, no Semente:

quinta-feira, outubro 20, 2016

É um momento de expansão de limites. Em que as músicas cavam espaços dentro do som, desenham membranas coloridas de fumaça nos pelos, na pele, assim, filigranas de coisas vivas respirando e que se engordam pra dentro, Cinema Íris ou Soltando o Dia Preso ou Para Pegar...
Ao mesmo tempo, narrativas simples são entendidas de cara, as músicas limpas, as caras pra bater A Música do Sábado ou Os Gatinhos de Pedro ou Homens Machucados...
E mais músicas no coração e mais Vitor Wutski, os violões colados e  A Expressão da Boca ou Mais uma Canção do Sábado...
Ou Maluca ou Máquina de Escrever ou enfim, mais luís capucho ou Pessoas São Seres do Mal, no Semente, sábado, 20h, na Lapa do Rio!

Roteiro:

1-      Lua Singela
2-      Soltando o dia Preso
3-      Maluca
4-      Eu Quero Ser sua Mãe
5-      A Expressão da Boca
6-      Homens Machucados
7-      Os Gatinhos de Pedro
8-      Mais Uma Canção do Sábado
9-      Cavalos
10-  Poema Maldito
11-  Peixe
12-  Pessoas São Seres do mal
13-  Para Pegar
14-  Parado Aqui
15-  A Música do Sábado
16- Cinema Íris



Bar Semente
Evaristo da Veiga, 149, 20031040 Lapa, Rio De Janeiro, Brazil

preço 30,00
lista amiga 20,00
para a lista amiga, deixe seu nome no comentario.

quarta-feira, outubro 19, 2016

O Vitor Wutski é compositor como eu e aí em baixo está a primeira página do zine que ele criou, para divulgar seu disco que está saindo agora, o “Inconstantinopla”.
Meu último show em SP, fizemos juntos, e explico  a estória, antes de tocarmos “Eu quero ser sua mãe.”
Aqui:
E tou muito contente, porque conseguimos arrumar pra tocar de novo minhas músicas juntos, agora, no Rio, dia 29 desse mês, 20 h, no Semente, na Lapa do Rio.

Vejam:

segunda-feira, outubro 17, 2016

Diego Dourado com Grandmaster Groove

Um lance que ficou muito sinistro, mas bonito, no início da
entrevista que fizemos no Nucleo Canção da Letras da UFRJ, foi descobrirmos o vínculo da capa do Poema Maldito com a música que o incia, a La Nave Va ( luís capucho/Manoel Gomes).
A letra do Manoel faz alusão a um filme do cineasta Federico
Fellini e a capa do disco a uma foto do bandido Cara de Cavalo estendido no chão, assassinado pela polícia.
A descoberta foi que o filme do Fellini conta a estória de
uma viagem de navio em que o defunto de uma cantora de ópera - como o corpo do Cara de Cavalo na foto, com a legenda do Hélio Oiticica: “Seja Marginal, Seja Herói” - é o centro.
Daí, acho que entendi um pouco, por esses sentidos de que a
gente não tem intenção ou controle, como se estivéssemos no invólucro de uma força coletiva estranha e qualquer, porque neguinho tem achado meu disco triste... é que nesse lugar, onde os sentidos se fazem independentes de nós, o Poema Maldito também é o percurso de uma viagem funeral, ta ligado?...rs.
Estou dizendo isso, porque em 2014, quando estávamos
animados com as primeiras apresentações do disco aqui no Rio de Janeiro, em Porto Alegre, sem nunhuma combinação aparente, o poeta Diego Dourado estava falando do Cara de Cavalo, do Hélio Oiticica.

Vejam:

quem quiser rever a entrevista, tá aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=_mf1plY6_zg

sábado, outubro 15, 2016

Me sentindo entusiasmado, porque a cada dia mais chega o momento de o Diário da Piscina no É selo de língua – editora É, ser um livro de verdade.
Também pensando nessa matéria que vi on line dizendo que o leitor brasileiro jovem ou velho, começou a não mais fazer subdivisões na literatura brasileira e por consequência não se subdividem mais os escritores. Todos somos autores e só!
Eu acho importante que exista uma literatura gay, é verdade. Para as conquistas da militância LGBT, é importante que cultura gay não seja apenas a montagem, os closes nas baladas e tudo. Mas, além disso, seja literatura e música e teatro e cinema e pintura e tudo.
Não faço meus livros para serem lidos exclusivamente pelo público gay. Pessoas gays se identificam, porque esse é meu assunto, mas apenas o Rato ( Rocco/2007) escrevi com esse intuito, de que fosse lido por gays ideologicamente ajustados. E fiz isso, porque uma das editoras pra qual ofereci o Cinema Orly, reclamou comigo que o gay reproduzido no livro, não era ideologicamente de interesse daquela editora divulgar. Aí, eu falei que não iria modificar o meu livro, mas que escreveria outro, que correspondesse à ideologia gay daquela editora. E, então, pelo título que escolhi pro livro “Rato”, já se pode ver que avacalhei um pouco o meu desejo e o meu intuito.

Fora isso, estou com um show marcado no Bar Semente, na Lapa do Rio, dia 29 de outubro. O meu bom leitor está super convidado e será muito benvindo!

quinta-feira, outubro 13, 2016

O texto do texto do texto do texto

Coloquei agora pra escutar a entrevista que fizemos no Nucleo Canção.
E, aí, tem a coincidência incrível de que o Rafael Julião viu, de o disco ter a capa sugerida pelo João Santos e a música que decidimos.... e, aí, eu comecei a prestar atenção no pensamento de imagens que vão rolando com a entrevista, saí um pouco do raciocínio... mas a música, parceria com Manoel Gomes “La Nave Vá” com que decidimos, com o Felipe Castro, iniciar o CD.... e a relacão com a capa do disco.
E eu me senti, assim, como que numa dobra de tempo, porque foi contar o que me aconteceu, desde o Poema Maldito até o que vai saindo, orbitando dele...
E, aí, eu estou cantando Poema Maldito, que é essa música que ficou linda e que ganhei de presente do Tive Martinez, a letra. E que é uma letra do que aconteceu comigo na praia, e que leva a um monte de coisas minhas, mesmo que tenha sido escrita por um poeta espanhol que só conheço aqui, na internet, o Tive Martinez.
Eu fico pensando se não fico tirando onda, outra vez, de ter sido um cara da grande cidade, que a antena dos pessoal mais jovem tá querendo ouvir também.
Eu tenho sentido isso há um tempo, que é o pessoal mais jovem que tem se identificado com a música que faço e livros. Eu acho ruim ficar dizendo que o que faço seja mais de interesse do pessoal mais jovem... porque eu tou dialogando com todo mundo... mas esse é um fato.
Então, isso de ficar falando em torno às músicas, na entrevista, como se fosse haver de repente um texto, surgido ali, que as legitimasse, ficou tão importante quanto elas, por que o leitor silencioso sabe, nós não entendemos nada. E, a meu ver, é importantíssimo que ninguém saiba de nada, porque é aquilo: quem sabe de mim sou eu e tal. Ou sou quem menos sei, daí que é preciso falar...
Então, é um privilégio que tenha sido eu o cara que foi convidado pra estréia do Nucleo Canção... e, agora, tou cantando “O Camponês”, minha parceria com Marcos Sacramento.
Passou um monte de coisa que não me liguei, enquanto escrevia aqui...
... e o Marcelo Diniz estava lá e me emocionei com o jeito que me olhou.
... agora eu tou falando do Alexandre Magno que me mandou a “Mais uma Canção do Sábado”, junto e separado.
... agora, eu estou falando de mamãe, que o Rafael perguntou sobre essa palavra. A minha mãe é uma luz e é uma palavra, tipo: 2+2= 4 ou 5.
... agora, tou filosofando sobre o sentido das palavras, em Formigueiro.
Ta tocando “Velha”.
E, aí, no fim, teve aquele lance que o Eucanaã Ferraz falou e que me embargou a voz.
E dentro desse meu pensamento, lá, de que a gente precisa de um texto, um contexto, pra se colocar, porque a gente precisa pensar onde estamos, dentro disso tem o Bruno Cosentino, a Juliana Martins, o Gustavo Galo, o Felipe Catto, que por último, são artistas que têm me cantado no 2016.
E passando adiante: ....