segunda-feira, julho 26, 2010

Vínhamos do show de Leila Maria, na Lapa, na madrugada do sábado e quando atravessávamos a rua de esquina da Tavares Macedo com Lopes Trovão, uma moça veio em nossa direção e nem deu tempo da gente se situar, quando Pedro foi abraçado e a moça disse:
- Tenho um presentinho pra vocês! – e nos abraçou sorrindo e ficamos todos parados na esquina, eu e Pedro, Perlla, Patrícia e Fernando, nos abraçando e sorrindo. Foi tudo muito rápido...
Nos despedimos e, de repente, tudo começou a ficar diferente.
Comecei a compreender as coisas que eu falava pro Pedro, e as coisas que o Pedro me dizia de volta, de um modo mais fundo, como se tivéssemos saído das camadas mais superficiais do pensamento e tivéssemos nos envolvido das coisas que estão mais pra dentro, quer dizer, bom leit@r, as coisas todas, as palavras começaram a ter mais perspectiva, e aí, era como se tudo tivesse muitas camadas que iam se despetalando à medida que íamos falando nelas e tal, ta se ligando?
E, aí, a gente andou o mais que pudemos pra poder pegar um táxi mais perto de casa, porque o dinheiro era curto...
E, quando cheguei na minha casa e, deitado na cama, curtia as músicas que vinham do morro, comecei a pensar com grande prazer no corpo das formigas e tudo.
Entre outras coisas, comecei a querer achar sentido na textura dos corpos delas e parecia haver sentido realmente...

Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

Um comentário:

walter disse...

Voce estava em ecstasy,Luis?rs,rs...