A gente foi comer um sururu na Claudia e conhecemos seus amigos que trocam livros. Nos chamaram pra entrar no grupo de trocar livros.
Pedro disse:
- Não consigo ler.
Eu disse:
- Melhor marcarmos uma praia- e, aí, acho que vamos combinar uma praia.
Na volta, pegamos o metrô no vagão menos cheio.
Era um dia e uma hora em que havia no trem apenas foliões indo pro centro da cidade. Estavam todos muito tranquilos, alguns bodeados, dormindo, e outros só vendo a hora do trem parar e poderem ver o carnaval lá fora.
Mas havia um casal que estava sambando e cantando em torno àquele mastro no meio do trem. Estavam sambando pra valer e cada parada que o trem dava nas estações, era como se terminasse uma faixa. E começavam a cantar outro samba e a sambar noutro rítmo.
Eu, meio de bode, fiquei muito animado por sacar o modo previsível como funcionavam.
Mas,então, eles quiseram, de repente, que o vagão inteiro cantasse com eles.
Gritavam batendo palma e sambando:
- Cantem aí, gente! Todo mundo! Todo mundoooooooooooo! – mas o pessoal do vagão cagou.
Eles sambaram até o fim.
Quando o trem parou descansaram.
Quando partiu, começaram outra vez.
Que coisa!
segunda-feira, março 07, 2011
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