Médico outra vez.
Ao examinar minha barriga, disse que tenho uma barriga inocente, mas me encaminhou para uma endoscopia. Fui ao hospital dia para marcar o exame. Farei dia 31, pela manhã. Vim embora.
No ônibus, um velhinho baixo, perguntou se eu estava lendo a Bíblia.
Fiz que não com a cabeça e ele me disse que eu tinha de ler a Bíblia. Aí, começou a cantar numa imitação de idioma africano e dançou ao redor de si mesmo, no corredor do ônibus. O trocador disse-lhe:
- È melhor o senhor se sentar, para não cair com os arrancos do ônibus – o senhorzinho, então, se sentou.
Quando saltei em Niterói, deixei-o na boca do terminal rodoviário gritando, na língua que inventou, pra multidão que passava:
- Nanani pevá axilimingui nagô!
Cruz credo!
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