Avançando na biografia de Jean Genet, escrita por edmund
white, presente do Miguel.
Terminando minha tela de carinhas nova.
E, ainda, pensando no disco “Poema Maldito”.
O leit@r sabe: no processo das coisas irem se formando não
temos muito controle daquilo que pode, ao mesmo tempo, chegar ao acaso e,
assim, por atração. Eu sei que o universo tem uma ordem e que todos os dias nasce
apenas um sol. Mas além de não termos acesso a todas as regiões que ele ilumina,
muito acontece aleatória e confusamente dentro de sua luz.
Então, como já disse aqui, tinha mesmo essa intenção de
descontrole, quando na hora de gravar, pedi ao Felipe que deixasse porta e
janela aberta pra que entrassem os sons do entorno. Quer dizer, piedoso e bom
leit@r, que pudessem entrar os sons vindos de todas as direções, de todas as
regiões iluminadas do emaranhado do dia. Ele curtiu a ideia.
E, pode parecer confuso, mas como a gravação de um disco é
um processo, os sons ainda estão chegando e estamos de porta e janela ainda
abertas.
Depois, conversando e ouvindo, e sentindo e olhando, passaremos o pente fino,
se for o caso.
Fui.
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