Digitalizando minha agenda de 1988.
Para o dia, há uma série de tarefas que penso fazer. Sempre
penso isso, que o tempo vai se encurtando. À medida que vai avançando, a impressão é de
que encurta. A gente é encaixotado em cada dia e, às seis horas da tarde, o
tempo do caixote de um dia é menor que o tempo do caixote, às seis da manhã.
Eu sei que se não pensarmos em caixotes, se nos abstrairmos
da idéia de caixotes menores, ficamos com caixotes mais leves mensais, e
caixotes que quase não se parecem com caixotes, anuais e, sei lá leit@r, o
horrível mesmo, o pior, é quando escapulimos e ficamos presos no caixote da
eternidade, que é onde tudo começa e termina.
Feita essa divagação, vamos ao post de hoje.
Estou digitalizando minha agenda de 1988. Também, naquela
época, mantive escrever em caderninhos, quando não tinha espaço nas agendas. E
estou digitalizando, sem disciplina. Por isso demoro demais.
É um caixote curto.
Fui.
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