Animado em terminar As Vizinhas de Trás que havia começado a
fazer há duas aulas passadas. Hoje terei aula.
Como disse a meu bom
leit@r, na minha cabeça, ela está meio uma bandeira-azulejo à moda Gentileza, o
profeta.
São engraçados esses lances: sempre que passo na rodoviária,
embaixo da entrada da ponte, meu olhar procura as pilastras, onde estão os
vários painéis que o Gentileza fez. Então, eu me lembro da vez em que fui ver
uma exposição do Arthur Bispo do Rosário, e fico pensando nisso, em como esses
caras incríveis - como parafraseou o Rodrigo Contrera a respeito de meu disco “Cinema
Íris” - viram o mundo como a gente de baixo e,
aí, eu me identifico demais com as suas ranhuras, nervuras e tudo. Então, mesmo
que me sinta muito cru, e mesmo que esses caras não sejam apoio de nada, são um
horizonte.
Como quando não entendi, quando o
Silvio Essinger, uma vez, lembrou-se de Damião Experiência, ao ouvir o Cinema
Íris.
Fui.
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