Os baile do lado legal do morro deu um tempo, não sei se também
foi reprimido ou o que houve. Mas o pessoal funkeiro de minha
comunidade-condomínio, continua indo pra balada de outros bairros. Hoje, de manhã,
quando chegaram, teve confusão. Alguém queria dar porrada, alguém tava doidona.
De meu novo endereço, não ouço em cheio, saí do alvo de entendimento que me
prendia ao movimento sinistro do Pessoal de Trás, e, aí, leit@r, voltei a meu
cochilo, livre.
Quando eu tava lá embaixo, sabia de tudo, eu via todo o
movimento, era chupado pela energia que sua onda tinha, uma atração a que não
conseguia resistir, mas o bondoso leit@r entende, não é pra mim. Bom que a Onda
Eterna me jogou cá pro alto.
Sim, pra mim, o funk carioca é o que apareceu de música mais
expressiva, assim, o grosso, o cerne, o nó de onde brotam substâncias de Onda Eterna,
acho que o boníssimo leit@r entende. Mas não está pra mim, eu já disse.
Pra mim, o barulho surdo do soquete, que faz o almoço no apartamento
ao lado.
Fui.
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