sábado, outubro 25, 2014



Os baile do lado legal do morro deu um tempo, não sei se também foi reprimido ou o que houve. Mas o pessoal funkeiro de minha comunidade-condomínio, continua indo pra balada de outros bairros. Hoje, de manhã, quando chegaram, teve confusão. Alguém queria dar porrada, alguém tava doidona. De meu novo endereço, não ouço em cheio, saí do alvo de entendimento que me prendia ao movimento sinistro do Pessoal de Trás, e, aí, leit@r, voltei a meu cochilo, livre.
Quando eu tava lá embaixo, sabia de tudo, eu via todo o movimento, era chupado pela energia que sua onda tinha, uma atração a que não conseguia resistir, mas o bondoso leit@r entende, não é pra mim. Bom que a Onda Eterna me jogou cá pro alto.
Sim, pra mim, o funk carioca é o que apareceu de música mais expressiva, assim, o grosso, o cerne, o nó de onde brotam substâncias de Onda Eterna, acho que o boníssimo leit@r entende. Mas não está pra mim, eu já disse.
Pra mim, o barulho surdo do soquete, que faz o almoço no apartamento ao lado.
Fui.

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