As músicas têm uma pulsação, o bom leit@r sabe.
Não sei ler partituras, mas a pulsação das músicas pode ser
escrita nelas e, aí, cada pessoa que saiba ler, vai poder interpretar aquela
pulsação a seu modo. Então, leit@r, as músicas estão em algum lugar fora das
partituras com o seu pulso e, aí, quando eu tiro elas de lá e faço a
interpretação delas, sei que pode haver interpretações melhores que as minhas,
mesmo que eu me tenha como autor das bichanas. O que eu quero dizer é que o
jeito original de as músicas pulsarem, ele deve
ficar, seja qual for a interpretação.
Então, o disco Poema Maldito é um jeito meu de interpretar o
pulso das músicas que encontrei. Eu não sei de onde as músicas vêm. Sei que não
vêm das partituras. Tem uma música que diz que o baião e o chachado vêm debaixo
do barro do chão. “Mais uma canção do sábado” minha música com letra do
Alexandre Magno e que é parte do repertório desse CD, deve vir desse mesmo
lugar, música e letra, e almeja por mais espaço, o leit@r que já ouviu, sabe.
Ao vivo, o Poema Maldito é diferente, embora como disse,
seja o mesmo pulso. Tenho a impressão de que a ajuda do Felipe para tocar
comigo as músicas, define melhor a pulso delas, clareia, sei lá, coloca a gente
mais dentro e elas ficam mais visíveis, pra usar uma palavra da moda de que
gosto, as bichanas ficam mais empoderadas.
Claro, a gente parte sempre do que se fez no disco. E também
partimos do que fizemos nos shows anteriores. Essa foto é de um dos shows do
Bar Semente, que repetiremos no dia 30 de outubro:
https://www.facebook.com/events/1046326178719770/
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