Ontem, ensaiamos o Poema Maldito, ao vivo, pra ir
atarrachando as peças que ficaram soltas ou que estavam soltas, ou que se
soltaram, essas coisas que a gente faz, quando vai mostrar um lance outra vez.
E, aí, ele vai se modificando, saído de quando foi registrado no disco, o bom
leit@r sabe.
O roteiro que escrevemos, ontem, é praticamente o do show
anterior. Mas ele vai se modificando, à medida dos ensaios. Por exemplo, eu
tinha feito um planejamento para o show que fiz, voz e violão, em Salvador. Mas
quando chegou na hora, fui tomado pelas circunstâncias que rolaram e fiz tudo
diferente.
O Felipe chegou a tocar nisso, quando estava no ponto do
ônibus para ir embora. Disse que sentia falta de uma estrutura mais fixa, onde
a gente pudesse se prender. Não sei, não soube o que dizer assim imediatamente
e logo o ônibus levou ele.
Quer dizer, o roteiro é meio essa estrutura. Mas a gente,
quando passa as músicas através dele, é mole.
Vejam:
Nenhum comentário:
Postar um comentário