segunda-feira, outubro 26, 2015

Essa foto foi o Edil quem tirou, num de nossos ensaios portas abertas aqui no apezinho. Ela representa o leito, a cama, uma vaguíssima avenida, por onde o rio da melodia corre no Poema Maldito, ao vivo. Ou, se pensarmos em mais espaço, o berço por onde o brilho da melodia escorre, por onde ela vai desbravando os terrenos, os lugares, bandoleira, encouraçada, as mãos armadas por raiva e desafio, como dizia Sueli Costa/Tite de Lemos, a cem mil anos-luz debruçada, proscrita, mas o que fazer, nós queremos, nós queremos, nos queremos...


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