Particularmente, não sinto que eu seja militante, mas sou.
Quando estive em Salvador para o 2º seminário internacional
desfazendo gênero, foi que ouvi pela primeira vez a palavra artivista. Achei
que foi uma forma de o pessoal da guerrilha queer incorporar os artistas cujos
trabalhos se referiam a essa questão sexual encabeçadas pelo masculino e
feminino, mas com as brechas todas que se escalonam entre um e outro.
Quer dizer, longe de mim querer ser historiador de mim
mesmo, mas acho que principalmente, o meu trabalho literário – devo ser
homenageado pela câmera municipal de Niterói, por agora – é pretexto para
conquistas sociais e políticas, de espaço, ao mesmo tempo em que é resultado
dessas conquistas, pelos que vieram antes de mim, leitor.
Então, eu tou bem orgulhoso de participar do Bem-me-cuir,
aqui no Rio, em Santa Teresa. Isso de os artistas reunirem seus trabalhos em
torno a essa questão, é um lance impensável para bem pouco tempo atrás, daí, o
meu orgulho de fazer parte.
No sábado, agora, seremos três em um, vejam:
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