terça-feira, setembro 13, 2016

Particularmente, não sinto que eu seja militante, mas sou.
Quando estive em Salvador para o 2º seminário internacional desfazendo gênero, foi que ouvi pela primeira vez a palavra artivista. Achei que foi uma forma de o pessoal da guerrilha queer incorporar os artistas cujos trabalhos se referiam a essa questão sexual encabeçadas pelo masculino e feminino, mas com as brechas todas que se escalonam entre um e outro.
Quer dizer, longe de mim querer ser historiador de mim mesmo, mas acho que principalmente, o meu trabalho literário – devo ser homenageado pela câmera municipal de Niterói, por agora – é pretexto para conquistas sociais e políticas, de espaço, ao mesmo tempo em que é resultado dessas conquistas, pelos que vieram antes de mim, leitor.
Então, eu tou bem orgulhoso de participar do Bem-me-cuir, aqui no Rio, em Santa Teresa. Isso de os artistas reunirem seus trabalhos em torno a essa questão, é um lance impensável para bem pouco tempo atrás, daí, o meu orgulho de fazer parte.
No sábado, agora, seremos três em um, vejam:


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