A gente vai se perdendo, isso é
uma coisa que não tem jeito. Eu li sobre duas luas de agosto que estarão
marcando isso de se perder e estive falando com o Pedro de como todo mundo fala
do mês de agosto e como isso parece ser certo, nesse mês.
E, aí, eu disse que a gente tinha
de inverter isso, que tínhamos de chegar num tempo em que se perder fosse a
qualquer hora, qualquer mês... e depois a gente atravessou a rua, ali na Praça
Araribóia, concentrados em agosto, pensando em inverter tudo.
Tem uma aflição desesperada no
fato de a gente se perder.
De ter de ficar tudo aberto,
esperando a morte.
E começar tudo outra vez, noutra
direção.
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