segunda-feira, agosto 21, 2017

ENTREVISTAS, MÚSICA
‘O público não é mais pego de surpresa pela MPBicha’. – Luís Capucho
Ali Prando
Luis Capucho se considera low profile, faz música para ficar quieto e ouve música para ficar quieto, “fora de nosso tempo”. Talvez possamos associar essa quietude a seu ritmo mais arrastado, voz rouca, espaçada, mas jamais a seus versos crus, repletos de malicia, sensibilidade dissonante e linguagem visceral.


São três discos, um show gravado e quatro livros lançados em sua carreira, conquistou o prêmio Arco-íris dos Direitos Humanos 2005 pelo romance ‘Cinema Orly’, seu primeiro romance. Foi gravado por artistas expoentes na MPB 2000, como Wado, Cássia Eller e Clara Sandroni.
Seu mais recente trabalho é ‘O Diário da Piscina’, que relata suas aulas de natação para recuperação de suas sequelas motoras, registradas entre julho de 2000 até abril de 2001.
Meu primeiro contato foi com a gravação do show antigo, o mais delicado de Capucho, daqueles que confortam e nos distanciam do momento por possuir beleza singular, mas que nos regurgitam para o presente através de sua franqueza que harmoniza a mesma beleza com o sujo e o banal. Seus discos se mostraram “mais sujos” com o decorrer do tempo, mas nada e em nenhum deles será reprimida sua singela graça.
Nessa entrevista, podemos descobrir um pouco mais sua transformação enquanto artista, reconhecimento, política e seu título de poeta maldito:

https://discopunisher.wordpress.com/2017/08/20/o-publico-nao-e-mais-pego-de-surpresa-pela-mpbicha-luis-capucho/

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