sábado, agosto 25, 2018

A música do sábado, no Escritório.

Por conta dos De Casa em Casa,
nesse 2018, fizemos muitas apresentações de minhas músicas e, com isso, minha “Camisa
de fazer Shows” foi contando mais estórias, vocês sabem, a cada show, ela ganha
um acabamento novo e que vai formando o seu escudo, vai deixando ela mais forte e mais bonita.
E tomo sempre muito cuidado pra
não errar a mão, quando vou deixando ela mais completa, quer dizer, ela precisa
ir ficando mais pesada de coisas, mas não pode ficar pesada de se olhar,
precisa continuar leve e não puxar minhas apresentações pra baixo.
A última apresentação que
fizemos, fizemos com leituras do Diário da Piscina pelo Paulo Barbeto. Foi uma
coisa bonita. E essa foi a segunda vez que fizemos na sala da Claudia. Da
primeira vez, fomos apenas eu e Vitor Wutzki. E rolou uma coisa muito
impressionante, porque no meio do show, entre uma música e outra, todo mundo se
levantou pra comer, pra trocar de lugar, pra trocar uma palavra, rolou esse
frenesi instantâneo, espontâneo, dentro do show e tudo. E sem controle, voltaram
a nos assistir, como se nada tivesse acontecido.
Dessa vez, tocamos eu, Lucas e
Felipe. Foi o Ave Nada (Diário da Piscina). E não aconteceu esse rodopio
estranho da plateia, que se manteve atenta, como se a apresentação de todas as
músicas e as leituras do Paulo fossem uma coisa só. Não partiram o show, não
quebraram ele com um rodamoinho no meio, entende.
Na primeira vez, Claudia queria
me dar algo para minha camisa de shows, mas não deu. Agora, então, nessa
segunda vez, ela me deu duas coisas, para os próximos shows.
Tem uma coisa que acontece, que
eu acho que é porque, conforme a plateia nos afete, uma música pode sair melhor
ou pior do que o modo como ela ficou nos ensaios. E eu adoro o jeito como saiu
A Música do Sábado (Kali C Conchinha/luís capucho), no Escritório. Ficou muito
imperfeita, o video do Pedro ficou sem sinc, mas eu gostei mesmo assim. Ainda
não conseguimos repetir.


Vejam:

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