Ontem, fizemos um ensaio do Ave
Nada (Diário da Piscina), que no sábado, apresentaremos na sala da Claudia. E,
assim, como os outros De Casa em Casa foram se formando à medida dos ensaios e
das apresentações, o Ave Nada também começa a subir seu toldo. E tem uma
diferença. Assim que fomos levantando a lona para as apresentações das
músicas, para os De Casa em Casa, nunca tinha conseguido formar na minha cabeça
uma ideia do que fazíamos. Eu sabia, conseguia ver, que estávamos mais
construídos, mais formados e que desfilaríamos as músicas nas salas dos amigos
daquela forma como tínhamos desenhado, mas eu não conseguia ter uma visão do
corpo disso.
E, ontem, no ensaio, porque eu
sou um pouco expectador e, talvez, porque, agora é teatro junto delas, das
músicas, a apresentação começou a se formar pra mim. O corpo do Ave Nada
começou se mostrar um pouco pra mim, vi ele começando a aparecer.
Eu sei que esse embrião ainda vai
proliferar mais as moléculas e seus órgãos estarão cada vez mais prontos pra
nascer. E que de certa forma, a sala da Claudia, ainda será útero.
Amanhã, é dia dos pais, ne.
É isso aí!
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