sexta-feira, agosto 31, 2018


Fazendo As Vizinhas de Trás – max. A ideia é pintar sempre elas, sempre as mesmas, como o sol que vem todos os dias. Minh’As Vizinhas de Trás são o sol.  À medida que as vou repetindo e que elas vão aparecendo pra mim e que vou gostando ou não gostando do que elas mostram nas bocas, nos olhares, no nariz, pescoço e cabelos, vou vendo que são simples.
Essas são para a Fernanda. Outro dia, no devaneio, estava achando que As Vizinhas de Trás existem mais do que os livros que escrevi e mais do que as músicas que já fiz. Eu estava achando que elas estão sempre a postos, sempre em sua posição executada, assim, sem ser preciso niguém pra que se formassem. Porque estava achando que estão sempre em suas presenças de fantasma na parede, silenciosas nas salas. Estava achando que os livros e músicas, não, que ficavam mais recônditos. Que só apareceriam pra gente, se a gente lhes soprasse.
Mas acho que, não.


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