Ir a São Paulo, como fomos, num
final de semana frio demais e cheio de sol, a cidade do Pedro, é, de verdade,
um sonho delirante.Eu não queria ver os shows da virada que havia em tudo que
era direção. Queria ficar ali, ao redor de onde estávamos hospedados, porque eu
já sabia que a Paulista, com os artistas de rua, iria deixar - e deixou - a
gente no último. A explosão começou, quando veio passando uma parada, com a
baliza marchando diante da banda da Associação de Apoio à Adoção. E quando o
Pedro deu a ideia de entrarmos no MASP, aí, explodiu tudo, porque atravessamos
para o mundo dos mártires santos de pernas fortes das esculturas do Aleijadinho
e, depois, o que foi aquilo de cair nos anos 70 - mundo moça pobre e preta da
Maria Auxiliadora?
Ele registrou tudo. E quando já
vínhamos embora, fez o self da gente sonhando: ele, eu, Pedro Spagnol, Laís,
Vitor e Gabriel Edé. Faltou o Felipe, que tava sonhando por fora.
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