Fiquei bem satisfeito com ess’As
Vizinhas de Trás – max”, porque elas lembram muito as primeiras que fiz, de
anos atrás. E eu tava achando que eu tinha perdido o jeito, mas não, o seu
jeito continua o mesmo que havia nelas, no início. Porque eu consigo mais
volume, agora, eu tenho mais intenção no movimento que faço com o pincel,
agora, eu consigo afinar uma cor, se quero, agora, mas, no fim, o mistério de
aparecer a expressão na boca e nos olhos, ainda está do mesmo jeito como
aparecia antes. Eu sei, que ainda, na maioria das vezes, esse jeito aparece
bravo, parece duro, e a verdade é que todas poderiam se chamar Lindonéia ou
Gioconda.
Mas, tranquilo, se chamam As
Vizinhas de Trás!
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