segunda-feira, julho 02, 2018

A vida é livre - no Poetas de Dois Mundos

No final da década de 70, não me
lembro bem quando, na verdade, mas era um tempo em que os compositores do
nordeste enchiam os teatros aqui em Nikity City. E fui assistir a um show de
Lula Queiroga com Tadeu Mathias, no Sesc Niterói. E, aí, nunca me esqueci de um
verso da letra de uma das músicas que o Tadeu cantou. Ele cantou dentro da
letra “voa livre ave, voa livre ave, voa livre ave” e nunca mais me esqueci
disso.
No ano 2000/2001, enquanto
registrava minhas aulas da natação para recuperação de minha motricidade,
coordenação motora e equilíbrio, em 21 de junho de 2000, escrevi:

“... Pular na piscina significa ficar muito tempo, durante o
pulo, sem apoio do chão nos pés, e tenho medo. Ainda que, ao passar de ônibus
pela praia, olhando para o ritmo das ondas que se empurram para a areia, sinto
que forcem a paisagem para o alto e que, por isso, a própria cidade voe, tenho
medo. Quer dizer, embora sabendo que a cidade em si seja uma cidade voadora,
preciso de meus pés no chão. Mesmo que na água da piscina eu voe também...”

            Fiz A Vida é Livre pensando em “voa livre
ave”, mas fiz nessa época dos registros do Diário da Piscina(É selo de língua -
editora É/2017) e colocamos essa música no disco Lua Singela.


O medo resolvido, vejam:

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