Continuando a estória do post
passado, a história de sermos burros ou de sermos incapazes de viver as
situações sem colocarmos nelas o nosso drama, às vezes, aqui no apezinho, já
faz um tempo, tenho pensado encontrar um lugar parado, um lugar suspenso, a partir
do qual eu possa seguir para qualquer direção ou onde eu possa apenas ficar
contemplando, no lugar, com visão panorâmica de todas as direções. Um lugar que
me dê uma posição, no caos de todas as outras posições.
È muito difícil, ao mesmo tempo,
falar dessa posição no caos das outras, porque ela fica perdida. Ao mesmo tempo
em que firme, apenas por se manter, concentrar-se em si mesma, sem saber mais
nada. E a partir daí, saber se relacionar no imbróglio da direção pra que se
decida olhar.
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