Tenho gostado muito de fazer as
transcrições dos audios do programa Escuta, em que Rafael Julião entrevista
compositores da cena contemporânea brasileira, ao mesmo tempo em que escutam,
numa sala, o disco deles, um por mês. Porque além de ser gostoso reproduzir no
papel as coisas que são faladas e nisso essas coisas vão ganhando uma dimensão
mais difusa, no silêncio do meu Word, também vou me situando no meio dessas
coisas, que na verdade, sempre estão a meu lado.
Além de fazer a transcrição de
minha própria entrevista, já transcrevi as entrevitas do Sylvio Fraga, Vovô
Bebê, Mari Romano, Bruno Cosentino, Juliana Perdigão, Daniel Medina e, agora,
do Paulinho Tó. Eu aprendo bastante coisas com os entrevistados e com o
entrevistador. O Rafael sempre pergunta aos compositores se sentem fazer parte
de uma geração de artistas e meio que isso não se define bem e mesmo eu que
tenho acompanhado em modo-transcritor tantas entrevistas, também não consigo me
decidir. Talvez, ele, o Rafael, deva ser entrevistado alguma vez, para que
possa nos dar a sua visão do conjunto.
Fora isso, meu corpo vai, aos
poucos, se normalizando com o uso prolongado e cavalar de Bactrim, pois, hoje,
meu cocô tava normal. Essa dose mais alta dele termina em 5 dias. Depois, com a
dosagem menor, devo normalizar o intestino e também o estômago, que tem doído
um pouco. Compramos uns chás e isso parece ser bom. Também presto atenção na
alimentação. É preciso atenção!
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