sexta-feira, julho 13, 2018


Tenho gostado muito de fazer as transcrições dos audios do programa Escuta, em que Rafael Julião entrevista compositores da cena contemporânea brasileira, ao mesmo tempo em que escutam, numa sala, o disco deles, um por mês. Porque além de ser gostoso reproduzir no papel as coisas que são faladas e nisso essas coisas vão ganhando uma dimensão mais difusa, no silêncio do meu Word, também vou me situando no meio dessas coisas, que na verdade, sempre estão a meu lado.
Além de fazer a transcrição de minha própria entrevista, já transcrevi as entrevitas do Sylvio Fraga, Vovô Bebê, Mari Romano, Bruno Cosentino, Juliana Perdigão, Daniel Medina e, agora, do Paulinho Tó. Eu aprendo bastante coisas com os entrevistados e com o entrevistador. O Rafael sempre pergunta aos compositores se sentem fazer parte de uma geração de artistas e meio que isso não se define bem e mesmo eu que tenho acompanhado em modo-transcritor tantas entrevistas, também não consigo me decidir. Talvez, ele, o Rafael, deva ser entrevistado alguma vez, para que possa nos dar a sua visão do conjunto.
Fora isso, meu corpo vai, aos poucos, se normalizando com o uso prolongado e cavalar de Bactrim, pois, hoje, meu cocô tava normal. Essa dose mais alta dele termina em 5 dias. Depois, com a dosagem menor, devo normalizar o intestino e também o estômago, que tem doído um pouco. Compramos uns chás e isso parece ser bom. Também presto atenção na alimentação. É preciso atenção!

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