Tem
umas coisas que parecem importantes demais pra gente e que, nem por isso,
acontecem ou dão certo. Tenho dúvida se realmente são importantes, quando não
acontecem. Estou tentando, nesse momento, me lembrar de uma coisa dessas que pareciam
muito importantes, mas que não tenham acontecido comigo muito antigamente. Pra
ver como lidei com elas e ver também como se resolveram ou se tudo é sempre
como um amigo de escola me disse uma vez, que as coisas que pareciam ser as nossas
grandes questões adolescentes nunca iriam ser resolvidas, nós é que nos
esqueceríamos delas, não lhes daríamos mais a importância que tinham.
E
não gostaria de esquecer dessas coisas que parecem ser importantes pra mim, mas
meu antigo amigo, talvez, estivesse com razão. Será mais prudente e sensato
esquecer. E que não sejam dramas pra mim. Ao mesmo tempo em que vou tentando me
salvar nas coisas que acontecem bem, naquelas coisas que dão certo, como, por
exemplo, restaurar aquilo que é reparável, como um dente quebrado, podre ao
meio, que, hoje, tenho encapado em platina, e que, coisa importante, não se
perdeu no esquecimento. Se reconstituiu como um amor daqueles que nós
reencontramos depois de esquecidos e que renasceram, porque sempre estiveram
vivos na raiz. Porque precisamos deles e são importantes vivos, por isso.
Enfim,
sejamos burros!
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