Vieram os rapazes e falavam castelhano. Estavam de shorte e
estávamos num alto de precipício, o precipício na beira da praia. Talvez,
houvesse um shorte amarelo, um shorte vermelho. O mar sem cor. Aí, o primeiro
deles pulou do precipício muito alto. Eu gritei que era raso, mas ele já tinha
pulado de cabeça. Os outros pegaram distância para pular. O primeiro rapaz
tinha caído de cabeça, onde as ondas batem. Depois, eu vi o corpo dele vir à
tona, mais pra dentro do mar, boiando, torto. Ele mexia debilmente as mãos. Uma
tensão estranha, onde a cabeça se prende no corpo, no pescoço. Imagem de horror,
quando acordei na madrugada.
quinta-feira, julho 05, 2018
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