A gente foi ver uma peça em que
um trans-mulher pegou pra si a representação de Jesus, pra se dizer expulso sem
razão da nossa sociedade. Aí, pegou logo um personagem principal e grande pra
ser e desse jeito dizer, ué, por que não, muito sexo?
E tinha uma platéia enorme de
estudantes, uma plateia que com certeza não se formaria há 20 anos atrás.
Então, eu pensei que é preciso ter uma platéia formada antes de se formar um
espetáculo. É preciso haver um rebuliço antes, fama, a fama de Jesus, para que
se formasse o auditório. Não fosse assim e jesus seria um São Monteiro
qualquer. E, aí, não sei, por que Jesus ficou tão famoso? O caso é que o
autitório ficou lotado de estudantes para ver Jesus. E era uma mulher-trans.
Pronto! Pra mim, ta dentro.
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