quinta-feira, dezembro 31, 2009

Fiquei comovido nesse dia chuvoso e último do ano de 2009.
Já acordei com a comoção e liguei a TV.
Então, vieram as notícias de gente soterrada.
Em meu vale, começaram a ribombar os fogos que anunciam 2010.

Há pouco, vi pela janela os adolescentes enturmados, vestidos de mulher, na chuva, a caminho da praia, zoando.
E Marcolino me presenteou com uma versão singela e instrumental de “Peixe”, que repasso aos meus silenciosos leit@res, com os mais sinceros votos de um 2010 feliz!
É só isso!

Eduardo Marcolino - Peixe

sexta-feira, dezembro 18, 2009

Terminei de pintar minhas novas carinhas.
Ontem, quando vieram aqui em casa, minha vizinha de janela e Simone, levei-as ao quarto de mamãe, onde as carinhas descansavam, para que elas as vissem.
Então, contei-lhes sobre como tinha sido difícil chegar àquela boca, e eu quis dizer, àquele resultado de boca de uma das carinhas, a boca fechada de lábios carnudos, que me custou muitas tentativas.
- É, ficou muito bom, ela sorrindo, com os dentes à mostra – minha vizinha de janela falou e quando me virei na sua direção, minha vizinha de janela imitava minha carinha, fazia uma careta, num sorriso engraçado, com os dentes superiores à mostra, presos nos lábios tensos.
- É, ela ficou sorrindo!- Simone falou num elogio.
- Mas isso não é sorriso, gente! Nem dente! É o lábio dela! – eu falei.
E depois, quando elas já tinham ido embora, voltei ao quarto e vi minha carinha sorrindo pra mim, mostrando os dentes.
Que coisa!

quinta-feira, dezembro 17, 2009

Quando eu, Simone e Pedro estávamos assistindo ao seminário TRANS, num hotel no bairro da Glória, no Rio, tinha um fotógrafo registrando.
Que tem um site:
http://www.sosdignity.org/

quarta-feira, dezembro 16, 2009

Arícia mandou e-mail:

"Ola Amigos
Quero convidá-los para a primeira audição virtual de meu segundo Cd" Onde Mora o Segrêdo", que acontecerá amanhã dia 16 de dezembro, `a partir das 11:25 da manhã, até dia 18 de dezembro as 11:25 da manhã.
As músicas ficarão no ar por apenas 48hs no endereço www.myspace.com/ondemoraosegredo.
Espero por vocês!
beijos
Arícia

terça-feira, dezembro 15, 2009

Dorinha foi rápida, deixou a casa um brinco e foi embora.
Como ela já tinha começado o trabalho atrasada, fiquei desconfiado, achei que ela tivesse maquiado tudo sem limpar direito. Mas deve ser o talento, sei lá, tá limpo.
É isso.
Hoje, as cigarras não fazem coro, ao longe, no vale.
Parece que vai chover.
Fui.

segunda-feira, dezembro 14, 2009

Hoje, queria ter dormido um pouco mais, mas me levantei da cama, porque Dorinha iria chegar e ela não chegou.
Vou fazer meu café delicioso e esperar...

sábado, dezembro 12, 2009

Procurei informação sobre o projeto de lei 122 na net, porque Simone me avisou que os evangélicos no canal 7 estavam aconselhando aos fiéis que enviassem mensagem para os senadores de seu estado, pedindo que votassem contra a lei.
Aí, achei um blog dando a dica:

“Como cidadãos brasileiros podemos reinvindicar nossos direitos, mande e-mails para os senadores do SEU ESTADO.
Entre no site: "http://www.senado.gov.br"no lado esquerdo da tela em azul, na opção SENADORES, depois na opção UF, aparecerá o nome de cada senador em seus estados respectivos, clique no nome do senador do seu estado pegue o e-mail dele, e mande a seguinte mensagem:


Exumo Senhor Senador, vote contra a Lei Pl122
Assinado: Cidadão Brasileiro.

Mande um e-mail para cada um dos três senadores do SEU estado.”


obs: eu mandei o e-mail, só que mandei assim:

Exumo Senhor Senador, vote a favor da Lei Pl122
Assinado: Cidadão Brasileiro.


E, depois, achei esse que adorei:

"LEI PL122
25/06/08
ASSUNTO SÉRIO GENTE

eu to aqui pra falar uma coisa séria mesmo
é sobre a Lei PL122, pra que não conhece ela
é a lei que protege os homossexuais do preconceito
assim como são protegidos por lei os negros e tallevando até pena de prisão de 5 anos em regime fechado.mais, os evangélicos alegaram nós, os gays, libertinosos
e luxuriosos, deus do poder, que que é libertinoso ???
ALGUEM AVISA ELES ?
eles alegaram que pode haver abuso de qualquer um
tipo assim, quando lançaram a lei de proteção ao negro
ficou aquela coisa tipo, noooossa, esse pretinho (não sou racista)
pode botar agente na cadeia se agente olhar pra ele, ou demitir ele da nossa empresa.
VÉLHO
se isso acontecer e o gay alegar isso contra a sociedade, vai em julgaento, se ele realmente ter sido discriminado que vá para a cadeia mesmo ! se o juri julgar o acusado inocente, que se foda o viadinho que começou com graça.
é assim gente, a lei tá aí pra julgar mesmo
agora, eu aguento aquelas bucetas daquelas igrejas com um som no último gritando SAI CAPETA e fico queto,
agora se eu der a mão pra um rapaz eu sou um pecador, um filho do demonio, gente, no protesto deles eles alegaram tudo isso, acabaram com o orgulho gay.

DISSERAM QUE O HOMOSSEXUALISMO INCENTIVA A PEDOFILIA
a b s u r d o
gente, é isso, minha indignação foi toda aqui, obrigado pra quem leu tudo isso, e espero que a lei seja aprovada sim, de maneira que não pratique abuso contra ninguem ! "


Comentários no Livro de Visitas (10)

buhh_x3 disse em 25/06/08 20:12
nada contra os evangélicoscontra o movimento, por favor


beellaaax3 disse em 25/06/08 23:10
Eu li tudo!e concordo oks?:*


stolenwings disse em 26/06/08 11:29
Eu também li tudo, e também concordo D:isso é simplesmente ridiculo --'


stolenwings disse em 26/06/08 12:12
magina \o\brigada *-*


carliinhos_kikoo disse em 29/06/08 03:01
Apoiadoo !


marinaferrarez disse em 15/07/08 01:19
buuuuh ?


marinaferrarez disse em 15/07/08 01:20
apoiado (Y)'


fubaa_44 disse em 30/07/08 11:24
Eitaaa! Curti a Photoo !Amodooreei ;)


juliuscaligula disse em 24/08/08 01:58
Primeiro: Não é "homossexualismo", mas sim, Homossexualidade. Tudo que termina com "ismo" dá uma conotação de doença, e não é o caso.


santida_a_jehova disse em 06/01/09 15:36
HOLA KE DIOS TE BENDIGAHOY ES UN DIA MUY ESPECIALANOTALO EN TU CALENDARIOY ADEMAS EN EL NUEVO AÑOES EL MEJOR PARA TODOS LOS CRISTIANOSPOR QUE DIOS NOS MOSTRARA SU GLORIAY SI TAN SOLO CREYERAS VERIAS LA GLORA DE DIOSPARA EL MUNDO ES UN MAL AÑOPARA NOSOTROS NOOOBUENO ASI QUE A ESPERARACON BUEN ANIMO ESTE AÑO 2009Y A AMAR AL REY DE REYES A NUESTRO SEÑORJESUCRISTOA HACER SU VOLUNTAD Y ANUNCIAR LAS BUENAS NUEVAS DE SALVACIONA SALVAR A LOS DEMAS JOVENESLOS CUALES ESTAN EN MUCHAS COSAS QUE NO DEBERIANY SUS FAMILIAS POR ELLO SUFRENY SOLO RECIBIENDO A NUESTRO SEÑORJESUCRISTOPUEDEN SALIR DE TODO ELLOASI QUE ES LARGA LA TAREA QUE NOS QUEDACHAO QUE ESTE MUY BIEN Y CON JESUCRISTO EN TU CORAZÒN ESTES MUCHO MEJORY NUNCA TE OLVIDES QUEJESUCRISTO TE AMA Y NOS AMAY TAMBIEN AMA AL QUE LEE ESTE MENSAJE


Fizemos uma última reunião do ano de 2009 pra decidir os próximos passos musicais a tomar a respeito do CD Cinema Íris. E vimos, com alegria, que o bichano está quase pronto. Faltam apenas detalhes de acabamento, os últimos retoques, para que dentro das possibilidades do Cobaia Escritúdio e do talento de nossa pequena equipe interna(eu, Paulo Baiano, Pedro Paz e Marcos Sacramento) o CD, então, comece a fazer o percurso de fabricação de capa e prensagem, e, aí, tente chegar ao mercado.
Além da gente, o CD tem as preciosas participações de Clara Sandroni, Eduardo Marcolino e Cristina Braga.
E, por fora, articulando o que der, Ruth Castro.
A gente fez um CD muito diferente do Lua Singela, que foi lançado em 2003.
Não somente porque não é possível colocar os pés sempre no mesmo rio, mas também porque os pés já não são mais os mesmos.

Daí, é torcer pra agradar, porque a gente fez só pra agradar!
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

segunda-feira, dezembro 07, 2009

Eu e Simone decidimos ir a um seminário transexual na Glória.

Estou indo.

Veja a foto que tirei em Pedtrópolis, com o Pedro fotografando Clara e Sacramento diante do cartaz deles no Sesc Quitandinha:

sexta-feira, dezembro 04, 2009

O garoto que mora embaixo de minha vizinha de janela e que me irrita com o pipocar de sua bola pelo corredor, veio aqui em casa pra eu lhe ensinar os exercícios de matemática que ele não estava conseguindo fazer.
Eu disse:
- Deixe os exercícios aí e volte daqui a pouco. Pra eu ver se sei fazer... – aí ele deixou, desceu a escada e começou a fazer os irritantes barulhos da bola batendo nas paredes do corredor. Eu fiquei vendo os exercícios.
Eu já iria gritar pra ele que eu não sabia fazer, quando, comparando uma equação com outra, consegui resolver uma delas.
Aí, me animei.
E a partir daquela fui elucidando outra e outra e outra.
- Pronto, pode vir! – ele veio e juntos ficamos resolvendo.
Mas, depois, fiquei pensando comigo: por que, se eu multiplico -2 com -2 = + 4?
Duas vezes negativas vezes duas vezes negativas, na lógica, não era pra ser 4 vezes negativas?
Que coisa!

quinta-feira, dezembro 03, 2009

Faz um vento a intervalos que entra pela janela do quarto e fica a balançar a cortina.
Se me distraio, os movimentos da cortina ao vento parece os de um bicho, mas é a cortina.
O gongolo continua no mesmo lugar, morto.
Cigarras apitam insistentes, ao longe, no vale. É verão.
Vou almoçar.
É isso.

quarta-feira, dezembro 02, 2009

Quando eu morei na outra vila, a dois números do que é o número de meu condomínio atual, não havia corrente de ar pela casa, onde era aprisionado um bafo muito quente e que, em nenhuma hora dos dias, vinha algum ventinho amenizar.
E, aí, eu fui reparando que eram raros bichinhos que entrassem pela casa, não tinha borboletas na janela, nada. Só tinha mosquitos e moscas e baratas, esses bichos nojentos e similares...
E, minha mãezinha linda conseguiu o impossível: que as rolinhas do bairro viessem comer a canjiquinha que ela jogava numa área de metro quadrado na porta dos fundos. As rolinhas eram audaciosas, porque mergulhavam num buraco em que estava nossa casa, na vila, e ficavam presas fáceis para gatos e outras armadilhas.
As bichanas confiavam nela e, por isso, desciam pelo tubo de paredes para comer, se liga...
Nessa casa de agora não é assim.
Tem vento, apesar do alto verão, e os bichinhos vêm: borboletas passam ao redor, grilos e tal. É, assim, um país de maravilhas, ta ligado, bom leit@r?
Ontem, quando entrei, tinha um gongolo na copa.
Eu achei que ele fosse curtir o seu caminho de laser por ali e depois iria se ajeitar em algum canto e ficar, em sua vida de bichinho, escondido n’alguma sombra, mas, aí, quando me levantei, hoje, pela manhã para ir ao banheiro, ele tava imóvel lá, em frente à geladeira. E me esqueci dele.
Ta morto!

segunda-feira, novembro 30, 2009

Fizemos o download de alguns programas da web que permitisse fazer o projeto de capa do CD “Cinema Íris”, mas ainda não rolou, quer dizer, não avançamos muito.
O troço é mais complicado do que imaginamos.
Essa semana, marcaremos de, mais uma vez, ouvi-lo, no escritúdio do Baiano, e decidir o que ainda temos de fazer.
Fora isso, estou curtindo muito “O Crime do Padre Amaro”.

domingo, novembro 29, 2009




Antes de ir para o cinema, onde assistimos a’O Anti-cristo, eu e Pedro estávamos em sua casa, fazendo os flyers de divulgação para o Cinema Íris. Ainda faremos mais e estamos pensando em também fazer o projeto de capa do disco, embora a gente nem saiba fazer.
Pedro é curioso e paciente, por isso, tenho certeza de que conseguirá fazer um belo projeto de capa. Ele não tem medo de sair clicando, então, consegue descobrir os lances...
Eu, como sempre, fico ao lado, dando peruadas!
Vejam, bons leit@res, como está ficando a divulgação:

sábado, novembro 28, 2009

Logo que os pássaros engaiolados do vizinho de baixo começaram a gritar, construindo a manhã, peguei o meu travesseiro e fui pra cama de mamãe, terminar de dormir. Antes, abri a janela de seu quarto e a da sala, para que a corrente de ar circulasse.
Mas, aí, o quarto, a cama de mamãe, começou a me fazer derreter, silencioso leit@r. Bolhas de suor brotavam em torno a minha boca e sequer uma brisazinha chegava pra amenizar o bafo quente que estava preso lá e eu, na modorra da manhã, estava morrendo de preguiça de voltar a meu quarto para pegar um ventilador.
Fiquei, nos devaneios da sonolência, imaginando velhos ventiladores que já foram meus direcionando a brisa deliciosa pra mim e, como não conseguia explicar o calor, fiquei a esperar que a chuva começasse a bater nos telhados vizinhos, quer dizer, eu fiquei esperando que os telhados dos vizinhos começassem a fazer barulho de chuva e que o quarto refrescasse com isso.
Eu também estive atento aos gritos dos pássaros engaiolados, porque, se eles parassem, assim que a manhã estivesse pronta, eu voltaria para minha cama.
Moral da história: quando os bichanos pararam de gritar, levantei e fiz meu café delicioso e fiz cocô e acordei!

sexta-feira, novembro 27, 2009

Logo que amanhece e que os pássaros engaiolados do vizinho de baixo começam a gritar, pego o meu travesseiro e vou terminar meu sono na cama de minha mãezinha, no quarto que fica do outro lado da casa, onde os gritos chegam abafados e não me atrapalham terminar de dormir.
Os pássaros engaiolados gritam até que a manhã tenha se completado inteira, assim, silencioso leit@r, como se os bichanos estivessem tecendo com os seus gritos o pano da manhã, porque, assim que ela se arma plenamente sobre o vale e, aí, começa a se desfazer para começar a erguer o dia, então, eles param de gritar.
Vá saber o que isso significa!
Eu não gosto!

quinta-feira, novembro 26, 2009

Na minha sala tem uma corrente de ar que a mantém sempre mais fresca nos dias de calor. Aqui, onde está o computer, de raro em raro, é que vem uma brisa me refrescar, no bafo quente e enfurnado do quarto.
Então, silencioso leit@r, porque o verãozão dura pouco, tudo fica como está.
Eu é que fico mais tempo na sala.
Fui.

quarta-feira, novembro 25, 2009

Minha vizinha de janela está pintando suas flores gigantes.
De sua janela, às vezes, olha pra minha e me acena.
Mergulhado aqui no quarto, devolvo o aceno com uma intenção de riso, que se transforma num riso.
Está um dia embruscado.
Os pardais gritam em torno.
Ouvindo seus gritos parece haver uma super população de pardais aqui no vale, mas não. Eles é que são barulhentos.
Muito calor.

terça-feira, novembro 24, 2009

Com a chegada do calor, dorme-se menos.
Vou pra cama muito mais tarde do que costumo e acordo mais cedo também.
Achei uma carta que escrevi para meu amigo Edil, no dia 4 de setembro de 1989, na época em que eu dava aula para o supletivo, numa escola do interior do estado.
Estou lhe contando o episódio de um aluno que, ao me ver passar pelo corredor, rumo à sala de aula, ouço perguntar para o colega, num movimento de cabeça que apontava pra mim:
- Que merda é aquela ali?
E, aí, eu continuo lhe contando como a impressão dos alunos ia mudando depois que assistiam às minhas aulas.
Na carta, que não enderecei e não coloquei no correio, conto essa história com absoluta convicção. Mas relendo sua certeza hoje, fiquei indeciso. Eu era um tanto paranóico. Será que foi isso mesmo? Sei lá!

segunda-feira, novembro 23, 2009

Perco as oportunidades, chances de me explicar melhor, por conta de ser curto e grosso, quer dizer, meu pavio se apaga logo, sou ansioso e impaciente. Tenho um problema com o tempo, é uma questão com o tempo.
Por isso, minha direção é um tanto às cegas, quer dizer, num pisca-pisca, mais ou menos, acelerado, ao mesmo tempo em que meu aspecto é o de um cara quieto, apagado, se liga...
E quando me decido por ser um pouco mais claro e, aí, me alongar mais, ansioso, as idéias se perdem, como acontece nas pessoas burras.
Vou fazer uma berinjela pro almoço...
É isso.

sábado, novembro 21, 2009

Minha vizinha de trás não tem feito mais festinhas noturnas, porque alguém do predio verde e rosa reclamou do barulho. Ela e o marido, agora, sobem o morro pra se distrair lá em cima e meu vale fica um silêncio delicioso para dormir.
Ontem, quando eu vinha subindo minha escada, ela, que estava estendendo roupa na frente da casa, perguntou:
- Oi, Luís, tudo bem?
- Vou indo...- e fui indo pra dentro de casa.
- Devagarinho, né, meu filho? – ela respondeu amorosa.
Aí, já dentro de casa, sentei na sala e li um pouco do Crime d’O Padre Amaro que Valfredo me deu e que quis ler por causa do cursinho que fiz de literatura portuguesa.
Ler os autores portugueses modernos fez me lembrar dos ótimos livros que foram feitos no século XIX e que eu, particularmente, curto mais, porque eram mais esmiuçados, assim, minuciosos, como se fossem um pano tecido de forma muito espessa e que a gente, ao ler, vê tudo, o pano inteiro com suas cores fortes, sem buracos, ta se ligando, silencioso leit@r?
Então, achei uma passagem que eu curti muito, porque, quando freqüentei a igreja Batista que minha mãezinha gostava de ir, assim que viemos morar aqui no vale, eu também tinha reparado haver nos cultos.
Eis a passagem:
“Quando descia para o seu quarto, à noite, ia sempre exaltado. Punha-se a ler os Cânticos a Jesus, tradução do francês publicada pela sociedade Escravas de Jesus. É uma obrazinha beata, escrita com um lirismo equívoco, quase torpe - que dá à oração a linguagem da luxúria: Jesus é invocado, reclamado com as sofreguidões balbuciantes d’uma concupiscência alucinada: “Oh! Vem, amado do meu coração, corpo adorável, minha alma impaciente quer-te! Amo-te com paixão e desespero! Abrasa-me! Queima-me! Vem! Esmaga-me! Possue-me!”
O Crime do Padre Amaro – Eça de Queiroz

sexta-feira, novembro 20, 2009

Minha tia Maria era inteligentíssima, ela dizia:
- Depois que a gente morrer, acabou!
Mas eu não acho isso. Por isso é que eu tenho mantido uma luz acesa, sempre, para ajudá-la e a minha mãe no percurso delas, porque deve ser assim a comunicação com os que já morreram, sei lá, com luz!
Fora isso, estou indo para o Pedro, silencioso leit@r, tomar banho de esguicho.

quinta-feira, novembro 19, 2009

Quando eu cheguei no ponto do ônibus, ele estava já encostado e ainda se enchendo de passageiros. A fila de gente ia sumindo dentro dele que estava ficando lotado, com as pessoas espremidas.
Que bom, eu pensei, (uma das coisas que me distrai a cabeça é não chegar atrasado, fico distraído, com a atenção voltada para não me atrasar e o tempo avança muito melhor do que, quando se arrasta num atraso, se liga, bom leit@r. O foda disso é que, quando o compromisso que temos se arrasta atrasado, aí, claro, ficamos fodidos) com o ônibus já ali, vou chegar na hora certa, eu pensei.
Isso era ali no Mergulhão, na Praça XV, e quando eu terminei de descer a escadaria e mergulhei na luz quebrada, enfraquecida do subterrâneo, onde tudo estava mergulhado, quer dizer, os automóveis no trânsito e as pessoas esperando nas filas de ônibus, virei para uma mulher mergulhada naquela fila e perguntei se aquele ônibus me deixaria no hospital.
A mulher, então, pegou e virou, virou, virou de costas pra mim.
Eu vinha num pique só e aquilo de a mulher não me ter dado atenção, de ela me ter embarreirado o pique, porque era uma dessas mulheres neurotizadas com a violência da cidade, me deixou sem paciência e eu fui lá pra frente da fila, achei um buraquinho em que eu pudesse gritar pro motorista se aquele ônibus me deixaria no hospital, ele respondeu que sim.
Então, voltei pro final da fila, pra trás da mulher neurotizada e fui sumindo com ela pra dentro do espremido do ônibus.
Aí, eu tinha ficado tão neurótico com a confusão de entrar, que minha cara deveria estar triste e como um homem tinha me ouvido gritar impaciente para o motorista se aquele ônibus passaria no hospital, ele deve ter pensado que eu estava doente e me ofereceu o lugar dele.
Claro, eu aceitei!

quarta-feira, novembro 18, 2009

O implicante Senhor Mavinho voltou nada implicante:

"No ano em que Luís Capucho veio para Curitiba, tive a honra de poder cantar uma de suas canções. Embora eu não seja cantor, a beleza real da música não depende disso, apenas que a sua mensagem seja entendida.
E a mensagem é bem simples: todos nós somos peixes, e queremos achar alguém especial para nadar ao nosso lado."
Senhor Maven.

Peixe - Maven - Autor: Luís Capucho

terça-feira, novembro 17, 2009

Hoje madruguei pra ir no médico.
Nada de mais...exames.
Que coisa!
Círia falou de mim AQUI!

segunda-feira, novembro 16, 2009

Fiz duas novas músicas com letras de Marcos Sacramento, meu parceiro mais antigo.
Fiz “Azarão” e “Dentro de Mim”.
E, ontem, na casa de Pedro, Simone estava com um pandeiro e ficamos brincando e, aí, quis gravar pra mostrar pro Sacramento, mandar por e-mail.
Na brincadeira, Pedro aprendeu mais um pouco sobre o programa que usamos.
Cada aprendizado é mais um truque que melhora a edição da música, o seu resultado final.
E, agora de manhã, li uma entrevista de um escritor chamado Paulo Lins, no Verbo21, site de cultura baiano, e me lembrei de minha infância.
Dorinha veio limpar minha casa.
Está um dia gostoso em Nikity. Sem sol.
Estou fazendo feijão. Ainda preciso me organizar melhor sobre fazer comida.
Eu já tinha pensado na minha infância de noite e também nessa madrugada, antes de ler a entrevista do Paulo Lins, mas a entrevista reavivou a lembrança.
A lembrança é só como a ponta de um iceberg, porque a infância mesmo está submersa e não emergirá, a não ser que eu invente.
Vejam as letras:


AZARÃO


Falei de amor, abri o coração
Joguei no ar o bafo
Do que, pra mim, era razão

A razão me arrasou
A razão me arrasou

Os passos, todos eles
Pedaços de rua
Becos, becos, becos
Pedaços de amor

A razão me arrasou
A razão me arrasou

Agora indo ali
Indo em frente, ali
Sem amor
Abafar o tempo
Rever os pedaços
Pedaço s de rua
Desabafo:

A razão me arrasou
A razão me arrasou

Azar da razão
Ali na frente deve ter amor
Ali no tempo da frente
Ali no vento
Dali da frente
Do pedaço de rua
Ali a diante tem amor

A razão me arrasou
A razão me arrasou
Azar da razão.


DE NTRO DE MIM

A bagunça do meu peito
Do fundo do peito
Que é o leito da bagunça
Não tem jeito
O que foi feito de mim?
Quem abrirá a cortina
Da íris enfumaçada
Esse embaço de memória
O peito
Quem descortina?
Quem disse que era pra fechar
Por causa da bagunça?
Quem é esse que manda fechar?

Descortina-se o fundo do peito
Pra que eu chegueO rei da bagunça
E a íris apontada pra você.

domingo, novembro 15, 2009

Para Pegar, vídeo do Pedro, anuncia o CD Cinema Íris, no Cronópios, de Sampa:

Nas vezes em que Pedro faz comida aqui em casa, ele diz:
- O arroz está chegando, ele já pegou o 30. Em quinze minutos estará na mesa.

Então, o Cinema Íris já esteve na coluna do Tarik de Souza, do Jornal do Brasil e na Discolândia, do Antônio Carlos Miguel, n’O Globo.
E já foi anunciado no 3º Festival da Canção, em São Luiz do Paraitinga, nos shows esporádicos que fiz com Baiano ou Marcolino.
Em seu périplo de anunciação, já passou pelo Goiabada, blog da Luciane, pelo On the Rocks, do Tarcísio, vai estar no Verbo21 de Salvador, e o Pipol a meu pedido, anunciou no Cronópios, de Sampa.
Veja outra vez, silencioso leit@r:

http://www.cronopios.com.br/site/poesia.asp?id=4290

sexta-feira, novembro 13, 2009

Depois que eu almoçar, irei ao DETRAN.
Vou a pé...
Será uma caminhada boa pela Noronha Torrezão, uma rua feia e de trânsito intenso que dá a volta pelo Cubango até ao Fonseca, onde está o DETRAN.
Minha decisão de ir a pé é um tanto sem sentido, mas é isso, o único sentido é chegar ao DETRAN e resolver o erro de identidade.
E combinei com Simone e Pedro de, mais à tardinha, sentar num bar de São Domingos para ficar conversando, os três.
Não gosto mais de beber nem de clima de boteco, não sou extrovertido e não falo alto. Não tem que fazer sentido...
Que coisa!

quinta-feira, novembro 12, 2009

Comecei a fazer outras carinhas.
Preciso ir ai DETRAN consertar minha identidade que ficou errada.
O atendimento público no Brasil é feito com muita má vontade, muita gente burra trabalhando e fizeram minha identidade errada pela segunda vez.
Preciso saber onde coloquei minha certidão de nascimento...

quarta-feira, novembro 11, 2009

Com o calor, todos vão pra rua que fica cheia, todos os lugares públicos ficam mais cheios e a gente tem de ficar nas filas pra tudo que se queira.
A cidade de Nikity ta ficando super lotada, bom leit@r.
Acordamos bem cedo para exames e a cidade já estava muito cheia, e o Rio de Janeiro, onde fomos fazê-los, mais cheia de gente ainda.
Daí, que eu adoro ficar em casa...

terça-feira, novembro 10, 2009

Kali mandou e-mail falando da Dustygroove, vejam bons leit@res:

"Olá galera,Fiquei tão feliz que queria partilhar com vocês minha alegria: Vendi 4 cds "parada cardíaca" para esta distribuidora, a dustygroove, através de minha parceira Suely Mesquita (tem o cd dela e do Glauco Lourenço tb no site). Seguem o link e a tradução da crítica.
bjsKalic"
http://www.dustygroove.com/item.php?id=bk2c3vyknj&ref=index.php&anchor=499172

“um disco sonoramente tão impactante como a imagem de kali lambuzada de tinta na capa. Ritmos funkeados, vocais expressivos e algumas produções realmente offbeat -- quase como um olhar brasileiro nos tipos de groove que andamos usando desde Tru Thoughts. Há uma influência do hip hop na produção, mas o disco não é de hip hope, mas uma extrapolação de sua essência, levada aos territórios do funk e mixado com ótima instrumentação acústica que quase representa uma segunda geração da grande onda de música brasileira que amamos em artistas como Otto ou Lenine. Como no caso desses dois, aqui também há instrumentação acústica suficiente para dar um chão e os vocais de Kali são inegavelmente charmosos, expressivos, além dos limites do idioma, com um calor que humaniza o disco.”

domingo, novembro 08, 2009

Combinamos de ir à praia.
Pedro, agora, tem um pé de pato e uma máscara daquelas com um caninho pra respirar.
Eu nem entro n’água. Fico na sombra de uma amendoeira olhando pra beira do mar cheio de ondas, pras faíscas de luz do sol na água, pra festa de pessoas deitadas na areia, conversando, tudo muito alegre, e pros vultos de montanhas do outro lado da água, no Rio de Janeiro.
Eta, sô!

sábado, novembro 07, 2009

sexta-feira, novembro 06, 2009

Tava uma noite muito linda, ontem, e fomos a um show, eu e Pedro, em que o Sacramento iria dar uma canja.
Voltamos tarde.
Hoje vai se repetir o verão lindo e vamos dar outra volta com Simone, à noitinha.
Conversar...

quinta-feira, novembro 05, 2009

Muito calor em Nikity.
Adoro ficar em casa vendo o que tenho pra fazer, sem, necessariamente, fazer as coisas necessárias. Mas o calor que faz na minha casa é foda!
Eu tinha muita preocupação com minha mãezinha, que ficava em casa...
Mas, silencioso leit@r, onde é que está fresco?
Sim, nos bancos, nos shoppings, nas lojas, casas e ônibus mais chiques da zona sul, por causa do ar condicionado.
Antes, quando não havia ar condicionado, a sensação térmica do calor, no Rio, era menor. Hoje, que temos a possibilidade dele, parece bem mais quente a cidade. Ou, então, é minha casa, a casa que moro, é que é.
Já pensei em me mudar.
Mas o verão é apenas três meses e a casa nas outras estações é uma delícia!
É verão, não?
Sei lá...

quarta-feira, novembro 04, 2009

Sol de rachar sobre Nikity City!
Sempre tenho a sensação de que algo precisa ser feito, preciso mudar alguma coisa, tenho essa sensação desde que deixei de ser uma garoto e acho que ela é a mãe de meu tédio.
Então fico tentando, inutilmente, achar um fio de meada que eu possa puxar e iniciar a mudança. Fico procurando uma idéia e não acho.
Vou lavar umas folhas de alface...

terça-feira, novembro 03, 2009

Estivemos eu, Pedro e Vivianne em Japuíba, onde mamãe foi enterrada.
Estranhamente, matei um pouco da saudade.
Vi que a natureza, embora tivesse extinguido mamãe de nossa casa, deixou o vestígio do corpo de ossos tão cheio de lembranças, que ficar ali bem próximo ao túmulo foi como se tivesse outra vez a presença dela e o meu coração ficou acalentado, silencioso leit@r, porque ela estava ali, e as lembranças vieram e ela voltou pra mim, na minha cabeça, sei lá, esquisito falar assim...foi bom.
E o cemitério é numa colina na beira da cidadezinha, com árvores, vento, horizonte e os pássaros gritando e, aí, estou armando de ser enterrado ali também, quando eu morrer.
Que coisa!
Fora isso, a passeata gay foi muito legal, uma festa política, que a maioria dos viados não queria nem saber, embora isso em nada importe.
O Claudio Nascimento é um puta líder, eu acho!
Pedro tirou umas fotos, vejam, bons leit@res:


































domingo, novembro 01, 2009

Ontem, Pedro editou o “Para Pegar”, que fizemos no show da Baden Powell, o show do Orgulho Gay.
Antes de pensar nas músicas que iríamos fazer, Baiano disse:
- Temos que escolher as músicas que vão ter a ver com o público GLBT - e acho que foi por isso que muitas senhoras de Copacabana, acostumadas a ver os shows da Sala Baden Powell, quando comecei a tocar, se levantaram e foram embora.
Ou, então, foram embora, sei lá por qual outro motivo. Vá saber.

Bem, muitas ficaram...
“Para Pegar” é uma música que fiz há muitos anos, quando eu ainda tinha aquela minha voz que não espantaria as senhoras de cabelos armados, porque era mais dentro de um padrão e tudo.
Pedro sugeriu, quando resolvemos colocar o "Para Pegar" no disco “Cinema Íris”, que usássemos também a voz antiga e, aí, Baiano fez uma edição, misturando as duas vozes, a velha e a nova, que ficou muito legal.
Para o show , não fizemos a mistura, mas na edição do vídeo, Pedro fez.
Para o meu silencioso leit@r que não viu, olha como ficou:

Para Pegar - Luís Capucho

sábado, outubro 31, 2009

Ontem, eu e Pedro estivemos na entrega do Prêmio Dos Direitos Humanos Arco-Íris, prêmio que o meu Cinema Orly ganhou em 2005.
Desta vez, porque a causa gay está cada vez melhor recebida, o espetáculo da entrega do Prêmio foi mais produzido e mais gostoso.
Eu adorei a apresentação do transformista Jane de Castro, e no final de tudo fui cumprimentá-la, mas aí a bichana fez pouco caso de mim, como quem falasse:
- Ahh tááááááááá, agora sai – e, aí, eu fui....rs.

sexta-feira, outubro 30, 2009

Eu estava em frente à saída do Campo São Bento esperando o sinal fechar para atravessar a rua e caminhar até à praia, onde eu pegaria o ônibus para Copacabana rumo ao show de Leila Maria.
Então, duas negrinhas peitudas, dessas negrinhas de shortinho vieram saindo do Campo atracadas pelos cabelos uma da outra, curvadas sobre elas próprias e a mais forte empurrava a nega de cabelos esticados para o meio da rua, onde os automóveis passavam alheios.
A negrinha que tava sendo empurrada reagiu com socos e conseguiu mudar a direção da briga e safar-se dos automóveis.
Eu comecei a ver com entusiasmo a luta, curtindo, quando uma mulher, do outro lado da rua, vendo a violência em que o lance se dava, gritou:
- Tira essa mulher daí, gente! – era a minha vizinha quem gritava do outro lado, então, um rapaz frágil e educado tentou, inutilmente, separar as duas e aí apareceram, vindos de dentro do Campo São Bento, dois policiais.
Cada policial pegou uma das moças e o que pegou a moça pela cintura, deu um safanão tão forte para separá-las, que a moça caiu deitada de barriga pra cima, enquanto a outra tentava fugir e fugiu das mãos do outro policial.
A moça caída palpitava ofegante no chão e foi nessa hora que se viu que ela estava toda rasgada e o sangue brotava de seu corpo, grosso e vermelho. O policial perguntava sem sentido:
- Você é menor? – e ela arfava ensangüentada – Você está toda cortada! – e ela quieta e, aí, o sinal fechou e fui em direção à praia.
Depois que vi a moça caída e sangrenta fiquei tão chocado e triste, eu perdi o entusiasmo que tinha me dado ver a luta e comecei a ter na cabeça a impressão da morte e, enquanto eu andava em direção à praia eu queria que aparecesse alguém conhecido, porque eu precisava falar do que eu tinha visto e da minha sensação terrível de morte, do horror em que eu me encontrava e tudo.
E, como por milagre, apareceu vindo na minha direção o N. e nem pude acreditar que eu iria falar com alguém do horror por que eu tinha passado e que me insistia fresco na memória. E sabe o que aconteceu, silencioso leit@r?
N. me sorriu, meio de longe e passou direto, me deixando de cara assustada seguir meu rumo.
Apenas disse sorrindo amarelo:
- Oi, Luís! – e se foi.
Que coisa!

quinta-feira, outubro 29, 2009

Como o meu silencioso leit@r sabe, logo que eu acordo eu curto fazer meu café.
E eu tomo o meu pote de café puro em frente ao computer, falando aqui no blog até a hora seguinte, quando me dá vontade de fazer cocô.
Aí, eu faço o meu cocô delicioso.
Depois eu tenho de fazer comida, porque, agora, sou um homem sozinho e eu preciso de comida para viver.
Eu não gosto de fazer nenhuma outra coisa na casa. Não gosto de varrer, de limpar, de lavar e passar roupa. Tenho muita preguiça pra essas coisas.
Depois, quando está tudo virando muito lixo, eu pergunto a Dorinha se ela pode vir e ela faz uma limpa geral e deixa tudo brilhante e cheiroso.
Então, durante esse dia de coisas brilhando e cheirosas, eu ando descalço pela casa, coisa que eu adoro!
Mas, hoje, não precisarei fazer comida, porque, ontem, chamei Pedro para jantar comigo e fiz comida que vai dar pra eu almoçar.
Gosto de ficar em silêncio, ouvindo o barulho do entorno, de minha vizinhança, de minha rua, de meu vale.
Fico sozinho e em silêncio em casa e eu gosto disso.
A não ser quando eu quero fazer sexo. Aí, eu não posso ficar sozinho.
Às vezes ligo a tevê, o rádio ou falo no telefone.
Hoje à noite encontrarei Pedro e Ruth e mais pessoas no show da Leila Maria, na Sala Baden Powell.
Ontem, estive assistindo ao meu show, que Carola gravou.
É muito ruim a gente se olhar, porque desencanta a imagem que fazemos de nós mesmos, quer dizer, a gente se sente de dentro pra fora, é um outro ponto de vista olhar a gente de onde o outro nos vê, quando está filmando, no caso, a Carola.
Que coisa!
É a primeira vez que assisto a um show meu pensando na possibilidade de fazer pequenas interferências, quer dizer, manipular um pouco minha performance, raciocinar sobre a bichana e fazer uso, tudo.
Estive falando no telefone com M., que não aprova as interferências, porque elas mascarariam as minhas verdades. Mas S., no telefone, foi a favor das interferências, porque segundo S., interferir é continuar a arte.
Então, eu vou considerar tudo hehehe...
É isso.

quarta-feira, outubro 28, 2009

Fiz meu café.
Isso é uma coisa que curto fazer, assim que acordo.
Aparecem questões em minha cabeça e vou e faço o café e é delicioso.
É um cheiro de café!
Então, é isso.
Depois, vou fazer uma comidinha.
Que coisa!

terça-feira, outubro 27, 2009

A programação da Parada do Rio na Sala Baden Powell prossegue, bom leit@r: http://mixbrasil.uol.com.br/upload/noticia/11_101_74780.shtml

Descobri uma parceria minha com o Marcos Sacramento chamada “Os Garotos”.
Estava numa fita que fiz na casa do Edil nos anos 80 e que o Edil trouxe pra mim um dia desses. Na verdade, tem muita música na fita que eu não me lembrava mais e eu fiquei muito contente por recuperar essas músicas adolescentes perdidas.
Eu mandei Os Garotos pro Sacramento ouvir e mandei também pra Thais Gulin, que esteve aqui em casa outro dia pra ouvir minhas músicas. Adorei conhecer a Thaís! Foi uma tarde muito gostosa.
Veja Bom leit@r:

Thais Gulin em entrevista no Amaury JR.

sábado, outubro 24, 2009


Tenho que fazer uma comidinha pra mim.
Esse meu show GLBT foi muito legal pra eu tentar aprender um monte de coisa, porque, como eu faço shows muito esporádicos, cada show é como se eu começasse tudo outra vez e tivesse que reaprender. Então, ainda perto do show, que está um pouquinho só ali atrás, tenho a impressão de que juntei aprendizado, que o aprendizado ainda está comigo e tudo.
Mas, se eu fico mais um tempo sem show, tenho a impressão de retomo ao ponto zero. Embora, eu pense que de qualquer modo, o show vá crescer no outro show, porque é isso, porque o meu processo de shows é um pouco mais lento, entre um show e outro, entre o mesmo show e outro mesmo show, se cresce mesmo assim. Então, eu disse pro Valfredo:
- No próximo tem que ter mais mijo! - aí, o Valfredo disse uma coisa que eu não sabia, que o Caetano Veloso disse algo como isso, que seu mijo já não é mais como o mijo de sua juventude, que, agora, seu mijo tem pouco fluxo, o que é decepcionate.
Sim, meus shows vão ficar cada vez mais próximo de um grande fluxo de mijo, silenciosos leit@res! Quem quer ver?
Então, vou fazer minha comidinha e vejam outra foto, que peguei hoje, bom leit@r:

sexta-feira, outubro 23, 2009

O Show na Baden Powell - Copacabana

Luís Capucho
Paulo Baiano e Luís Capucho

Clara Sandroni, Baiano, Sacramento, Luís, Mathilda, Leila Maria e Ruth Castro


Baiano, Sacramento, Luís e Mathilda Kóvak.



Nós




Música do compositor Luís Capucho, interpretada pelo próprio. Vídeo gravado em Curitiba, há muitos anos atrás. Finalmente tomei vergonha na cara e editei.
Senhor Mavinho.

Luís Capucho - Pessoas são seres do Mal

quinta-feira, outubro 22, 2009

A entrevista com a Alessandra da Rádio MEC foi bem legal e depois do ensaio, ontem, estivemos, eu e Pedro, a ver o show do Sacramento, que é um show de cantor, uma jóia de show, a gente se sente especial por estar assistindo, os aplausos eram entusiasmadíssimos e quentes e o céu tinha se limpado das nuvens e pensei “legal, amanhã vai abrir pra o meu show na Sala Baden Powell”, mas o meu silencioso leit@r não se frustre e vá, mesmo sob o chuvisco, porque fechou outra vez, me ver e ao Paulo Baiano.
Estarei tenso, porque eu fico tenso, porque faço shows esporádicos, mas, depois, as músicas me pegam e me levam e vamos até ao fim, porque o nervoso é só pra entrar, porque eu vou e me jogo ali e vou...
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

quarta-feira, outubro 21, 2009

Daqui a pouco, vou com Ruth até à rádio MEC, onde divulgaremos o show da Baden Powell. O show é amanhã, 19h. E é promovido pelo Arco-Íris, dentro da programação das comemorações do orgulho gay da cidade do Rio de Janeiro e a favor da aceitação da homossexualidade, contra a homofobia.
Eu e Baiano estamos contentes.
Depois, irei ensaiar no escritúdio.
Antônio Carlos Miguel falou do show, ontem n’O Globo, veja, bom Leit@r:

terça-feira, outubro 20, 2009




Amanhã tem marcos Sacramento no Teatro Glauce Rocha, no centro da cidade e quinta-feira estarei na Sala Baden Powell, em Copacabana. Todos os meus Silenciosos leit@res lá! Yeahhhhhhhhhh...

domingo, outubro 18, 2009

Ontem, à noitinha chuvosa em nosso vale, eu e Pedro recebemos a Baronesa de Crounner em sua casa, o meu silencioso leit@r saiba, que a residência em que se deu nosso encontro foi a de Pedro.
Como Pedro gosta de fazer churrasco, fizemos um de coração de galinha, pedaços dela e fatias de contra-filé.
A Baronesa de Crounner trouxe a sobremesa deliciosa: um Romeu e Julieta de catupiry. Também trouxe variados pães que veio comprando pelo caminho e máquina de tirar retratos. O que era um churrasquinho se transformou em farta ceia, festiva e alegre como fôssemos a grande família e como todos nós gostamos...
Ficamos à porta da sala, protegidos sob o beiral da casa centenária e Neno, o gatinho adorável que só conversa com Pedro, ficou rodeando o churrasco, e, enquanto ele e Pedro cruzavam seu diálogo característico, ouvíamos a Baronesa em seus depoimentos de novela das oito, elegante e Baronesa que ela é, foi e será sempre, a Baronesa de Crounner.
Um pouco mais de tempo em que ela à beira da casa e Neno e nós, ouvindo-a em suas peripécias de Baronesa viajada e elegante, as nuvens sobre o nosso vale, como que por encantamento, se dissiparam e nosso vale cobriu-se de estrelas, o ar ficou mais leve, sem o peso ameno do chuvisco, as árvores mais felizes e frescas, e o churraso, acompanhado de uma salada que só Pedro sabe temperar, divino!
A Baronesa, então, discorreu sobre as diferenças e semelhanças entre a Botânica Brasileira e nossos Artistas Populares, discurso a partir do qual concluí, cheio de confusão e perplexo, as semelhanças e diferenças entre Ivete Sangalo e as folhagens decorativas, fartas como chuchu em nossos canteiros de jardins e vasos de sala.
Depois, a Baronesa se foi e deixamos o sucesso de nosso churrasquinho para trás.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

sábado, outubro 17, 2009

Dessa vez, não fomos selecionados para tocar na Funarte, e fiquei decepcionado.
E, ontem, estive no escritúdio do Baiano para ensaiar o show do dia 22, na Sala Baden Powell, em Copacabana, dentro da programação do mês GLBT do Rio.
Ensaiamos um repertório que ainda não colocamos em ordem:
1- Lua Singela (luís capucho)
2- A Expressão da Boca (luís capucho)
3- A Vida é Livre (luís capucho)
4- Peixe (luís capucho)
5- A Música do Sábado (kali c./luís capucho)
6- Algo Assim ( mathilda kóvak/luís capucho)
7- Sucesso com Sexo (luís capucho/mathilda kóvak)
8- Cinema Íris ( luís capucho)
9- Céu (luís capucho)
10- Para Pegar (luís capucho)
11- Máquina de Escrever (luís capucho/mathilda kóvak)
12- Auréola (luís capucho/mathilda kóvak)
13- Eu Quero Ser Sua Mãe (luís capucho)

sexta-feira, outubro 16, 2009

Meu curso de literatura portuguesa acabou.
Além de ser um curso muito pequeno e de eu ter entrado muito pequeno, quero dizer, muito pouco, nas leituras, concluí que curto muito esse clima de escola que chegou a se estabelecer entre nós, os alunos, e a professora.
Não vou esquecer o momento em que ela, imbuída do personagem d’O Delfim( o engenheiro), veio atravessando o largo milenar, frente ao paredão romano e ao sol de Portugal, frenteada por dois cães de raça, garrida e soberba, mas no porão de nossa sala de aula, com o frio ruído do ar condicionado e a minha cara de quem teve de se levantar mais cedo.
Depois, eu curti que ela falasse a partir dos livros, coisas de Portugal que eu não sei, que eu continuo sem saber, mas que me deu vontade de conhecer Portugal e ficar ouvindo aquele português cheio de sotaque, que não se entende muito bem, por ser tão mais rápido que o nosso português cheio de preguiça daqui, que é um português menos friorento, menos espremido, menos ríspido, mais esculachado, assim, um português que se rachou, aberto e exposto como pipoca de domingo... quem sabe um dia não surge a oportunidade de eu pegar um avião, fazer a viagem corajosa e chegar lá, no meio do povo que nos foi a origem e ficar lá catando milho feito um Galo de Barcelos...he He He!

quarta-feira, outubro 14, 2009

Comprei um saco de paçoquinhas que uma velhinha vendia no ponto do 30, pra eu comer durante o dia de hoje, enquanto lavo a louça, faço a comida e olho a casa bagunçada sem coragem pra arrumar coisa alguma.
Hoje foi nossa última aula do curso de literatura portuguesa que estava a fazer em Laranjeiras e, rindo muito, levei o comentário do Leonardo B, onde ele implica com o Lobo Antunes, e li na sala da aula.
A professoara Madalena disse que ela própria irá responder a ele, porque acho que a ouvi dizer:
- Isso é comigo...rs.

terça-feira, outubro 13, 2009

Marcos Sacramento irá receber, no Copacabana Palace, amanhã, um prêmio por seu trabalho de intérprete da canção.
Ilda Santiago, uma das editoras do meu Cinema Orly, irá receber o mesmo prêmio, mas ela, por seu trabalho a favor do cinema.
Eu quero ir assisti-los receber seus prêmios, por isso vou alugar um terno para mim, conseguir um convite e vou.

Eu nunca andei de terno antes...
Sacramento não me explicou muito bem, acho que é uma organização americana que lhes dará o prêmio.

segunda-feira, outubro 12, 2009

Agora, que acabaram aqueles dias friorentos e que faz um sol para valer em Nikity City, coloquei feijão para cozinhar, fiz um café delicioso pra mim, coloquei canjiquinha para as rolinhas de mamãe e preciso, outra vez, aprumar minha rotina.
Minha disenteria está a melhorar dia a dia e, amanhã, devo madrugar, porque como preciso ir à Fiocruz fazer exames e tenho medo de ficar preso na ponte por conta do feriadão, melhor me precaver.
Passei o dia no Pedro, ontem, e o material que trouxemos de Paraitinga, na hora de passar pro computer, deu problema, que coisa!
Em meu vale, também ontem, foi que o céu começou a se abrir e, aí, encheu-se de tanajuras e os pássaros ficaram loucos. Era um entusiasmo só!
Bola pra frente!

domingo, outubro 11, 2009

Voltei, definitivamente, ao café, embora tome um pouco menos e embora a bactéria ainda estrague meu intestino.
Eu tinha dado Graças a Deus, quando roubaram todos os pássaros engaiolados de meu vizinho de baixo, porque minhas manhãs começaram a ser mais silenciosas, como se gosta e se merece.
Mas aí, acho que o cabra foi, paulatinamente, refazendo sua coleção e embaixo da minha janela é, agora, uma selva infernal de árvores barulhentas e as minhas singelas manhãs, começaram, outra vez, a ficar hostis.
Eu, de verdade, nunca olhei pros pássaros que ficam pulando nas gaiolas, mas hoje, quando subia minha escada, de volta do mercadinho, porque fui comprar uma maçã pra tomar remédio, olhei para os monstros.
- É só um passarinho, silencioso leit@r! Acredita?

Que coisa!

sábado, outubro 10, 2009


Faz uma semana que não tomo o meu costumeiro pote de café.
Desde que a bactéria me invadiu o intestino é que tenho evitado esse meu prazer, porque dizem que vai ser ruim.
Mas hoje, na verdade, agora, assim que eu terminar de fazer esse post vou para cozinha preparar um café delicioso e ver no que vai dar.
A Paula, que esteve em Paraitinga, quando toquei no festival, mandou essas fotos:

























sexta-feira, outubro 09, 2009

Não sabia o que tinha acontecido comigo, que fiquei doente na sexta-feira que passou. E quando fui na médica e ela fez os exames, eu tava com uma bactéria no intestino e estou tomando remédios...
Hoje é que tou ficando um pouco melhor. E vim...
Ela disse que foi alguma das coisas que comi.
Que coisa!
E, ontem, fui ao estúdio do Jaime Alem, porque o Fênix pediu que eu colocasse minha voz, declamando um texto meu, numa das músicas do disco que ele está a gravar.
O disco é “A Foto Onde Eu Quero Estar” e deverá ser lançado no primeiro semestre do ano que vem.
E dia 22 desse mês, vou tocar na Sala Baden Powell, dentro da programação da 14ª Parada GLBT do rio.
Serei eu e Paulo Baiano!
Muito bom...

sexta-feira, outubro 02, 2009

Faz um sol branco em meu vale.
Abri um pouco a cortina para que ele embranqueça minha cama. Olhei pro céu, que também é todo brancura, enquanto pensava na comidinha que devo fazer para o almoço e tinha uma noção, abrindo a janela, dos movimentos que muito pela manhã, tenham feito minha vizinhança, agora, deserta.
Ouço galos cantando, cachorros latindo, aviões passando, passarinhos gritando...
Eu tinha feito uma música falando dessas coisas e, uma vez, dei Pra Rita de Cássia colocar no disco novo que ela faria, porque ela tinha gostado da música. Só que a única gravação que eu tinha dela, era a que dei à Rita e, infelizmente, se perdeu. E esqueci a melodia...
Como essa, tenho outras músicas que se perderam.
Fazer o que?
Precisamos ir ao correio, pegar um filme do Andy Wahrol que compramos e que tem a atuação do Joe Dalessandro ainda jovem. Estou curioso para assistir.
Ainda não desisti de usar o Blow Job para ler o meu Cinema Orly. É que as coisas vão enrolando, enrolando...
Que preguiça!

quinta-feira, outubro 01, 2009

Estou adorando o curso de literatura portuguesa que comecei a fazer a convite da Sheyla.
Ontem, começamos a falar de um escritor chamado António Lobo Antunes, mas nossa professora quis acabar a aula mais cedo, porque, como só uma aluna tinha lido o texto, ela tava achando a aula chata.
Vou, então, começar a ler.
Antes, porém, vou fazer minha comidinha...

terça-feira, setembro 29, 2009


Drika Bourquim, amiga da Francinne, de Brasília, tirou essa foto minha na Semana da Canção, em São Luís do Paraitinga e me mandou pelo Orkut. Acho que eu tocava Peixe, não sei...

Vou colocar o blog do festival aqui, pra o meu silencioso leit@r ir acompanhando, certo, Shiraga!
http://www.semanadacancao.com.br/blog/
As fotos e filminhos que Pedro fez, vão atrasar um pouco, porque ficaram em máquinas diferentes e tem que reunir...
Chico César estava lá, era parte do Júri, junto à Leci Brandão, Virgínia Rosa e Danti Ozzetti.
o festival foi muito emocionante e fui bastante elogiado, fiquei confiante no meu trabalho de música.
São Luís do Paraitinga é uma cidade muito velha e, imaginei, povoada de lembranças de pessoas mortas, quer dizer, quando eu entrava nas casas velhíssimas e me sentava numa cadeira velhíssima, era impossível não imaginar as muitas pessoas mortas que já haviam sentado naquela cadeira velhíssima, então, você sabe, São Luís do Paraitinga é uma cidade de paralelos, de pessoas que já não vivem mais o agora, pessoas que só habitam esse mundo de lembranças paralelas, e o Festival, era um festival de paralelos, de músicos vivos e paralelos e mamãe é um paralelo também, agora que não está mais, fisicamente, aqui.
E falar em paralelos fui convidado para participar da abertura da programação oficial da 14ª parada do orgulho glbt rio 2009(clica nele que aumenta):

segunda-feira, setembro 28, 2009

Dos seis finalistas do festival, ficou com o primeiro prêmio o Leo Cavalcanti. Com o segundo Karina Buhr e com o terceiro Arícia Mess.
Eu também queria um prêmio, silencioso leit@r, e, quando reclamei, Arícia disse que a próxima vez que vier a Niterói, trará um prêmio para mim...rs.

domingo, setembro 27, 2009

Depois de passarem pela fase eliminatória, se apresentarão, hoje, na final da 3ª Semana da Canção Brasileira em São Luís do Paraitinga:
1- Arícia Mess
2- Dany Black
3-Karina Buhr
4- Kristoff Silva
5- Leo Cavalcanti
6- Luís Capucho

quinta-feira, setembro 24, 2009

Durmo sempre cedo, mas, ontem, fui dormir mais cedo ainda.
E tava começando a esfriar, de modo que, na madrugada, já tinha se estabelecido, totalmente, o frio, e foi muito bom.
E quando a gente voltava do Rio, de noitinha, quando passávamos pela Perimetral, o Pedro ficou comentando sobre os ângulos de visão que víamos daquele ponto em que o ônibus corria.
- Olha, Luís, nem parece que iremos atravessar a ponte, de quem olha daqui, ta vendo? E olha esse cheiro de mar. Eu adoro!
- Eu também gosto – eu disse, quando o ônibus começou a entrar na ponte - e essa visão daqui é tão linda. Eu queria morar aqui! Já pensou, se pudesse?
- Podíamos morar embaixo da ponte, ué? Fazer um barraquinho...
- Mas aí o visual não será o mesmo.
- É, sim, Luís!

quarta-feira, setembro 23, 2009

Acordei muito cedo para ir ao curso de literatura portuguesa.
Terminamos de comentar o primeiro dos livros: “O Delfim”, de José Cardoso Pires. Depois será a vez de lermos “Literatura e Fragmentação em Antônio Lobo Antunes”, mas Sheyla faltou à aula e não me levou o texto que ela xerocou.
De todo modo, estarei mesmo envolvido com o Festival da Canção, quer dizer, enrolado.
Depois do curso, almocei e fui pro Baiano ensaiar, onde encontrei Pedro.
Enquanto descansava o almoço e esperava, num banco da Cinelândia, fiquei observando a turma de moderninhos que ronda o Odeon, em meio ao pessoal mais careta que freqüenta o centro da cidade. E aí, eu vi que os modernos, na verdade, são aqueles que assimilam um visual que não é o visual do pessoal daqui, quer dizer, ficam cosmopolitas, sei lá...
E eu, de meu lado, até deixei uma costeleta grisalha brotar nas minhas frontes, um visual que lembra o tempo passado e que, assim, me moderniza, se liga, porque tenho me mostrado muito, muito simples e não custa nada dar uma sofisticada há há há...
Nosso ensaio foi muito legal e estamos animadíssimos para viajar. Iremos na sexta e Pedro já preparou quase tudo...

terça-feira, setembro 22, 2009

Já começou a 3ª Semana da Canção em São Luís do Paraitinga. Hoje tem Homenagem a Elpídio dos Santos

Um programinha bacana durante a semana!
22.09.09 – SÃO LUIZ DO PARAITINGA
O “Instituto Elpídio dos Santos” convida para a gravação de um DVD em homenagem ao compositor Elpídio dos Santos na 3ª feira, dia 22/09, às 19 horas, com a participação de Renato Teixeira, Fafá de Belém, Zé Geraldo e Zeca Baleiro. Será na praça de São Luiz do Paraitinga, de graça.

segunda-feira, setembro 21, 2009

Sensação estranha logo pela manhã, não sei do que se trata, talvez, parando pra pensar um pouco...bom, não sei o que é...
Vou fazer uma comidinha...

domingo, setembro 20, 2009

Minha casa foi, outra vez, invadida de formiguinhas.
Por sorte, não encontraram ainda minha cama e tenho podido dormir tranqüilo.
Ontem, à noite, fomos assistir à “Erva do Rato”, um filme muito sinistro e de amor, que me lembrou aquele filme japonês, “Império dos Sentidos”.
No caminho para o cinema passamos por uma igreja muito iluminada, na Miguel de Frias, lotada de convidados embecados que sobravam no átrio, feito as formiguinhas aqui em casa.
Então, me lembrei e contei pro Pedro:
- Há muitos anos, eu ainda era adolescente e tinha fumado um baseado. Quando passei por aqui, vi a igreja aberta, funcionando, e entrei. Nunca consigo me esquecer disso: as roupas das pessoas na missa eram tão pesadas que impediam que elas flutuassem, que subissem para o céu. Um horror! – e aí Pedro contou uma situação de paranóia que ele também teve depois de fumar um baseado.
Que coisa!

sábado, setembro 19, 2009

Enfim, estou a ouvir o show que fizemos na Tijuca em janeiro desse ano.
Eu estava com minha mãezinha no hospital e ela disse:
- Vá fazer o seu show na Tijuca, que vou dar o meu show aqui- e eu fui.
Ruth.
Pedro é muito esperto, conseguiu editar os arquivos que estavam num programa desconhecido. Não sei se uso a linguagem certa.
O show éramos eu e Marcolino, com participação do Baiano.
Sacramento.
Eu disse:
- éhhhhhhhhhhhhh....eu tou contextualizado num grupo de compositores do Rio que se caracteriza pela poesia das letras. Agora, vou fazer “Fonemas”, parceria com Marcos Sacramento. Essa de antes foi uma parceria com Suely Mesquita- ...e depois, além de minhas músicas comigo mesmo, fiz parcerias com Mathilda, com Kali...
O jornalista Tarik de Souza tinha dito, uma semana antes, no Jornal do Brasil, que eu faria uma rara aparição na Tijuca, naquela noite.
Então, eu estava como uma Nossa Senhora nervosa, com os anjos Baiano e Marcolino, no teclado e guitarra.
Minha mãezinha.

sexta-feira, setembro 18, 2009

Se eu consigo organizar melhor, assim, arrumar melhor uma das coisas desarrumadas, dentre aquilo que preciso organizar, tenho a sensação de que todas as outras são bafejadas de frescor.
Como minha mãezinha diria, “apenas ficou arrumado o caminho do padre passar”.
Consegui encontrar um disco, um papel e uma foto que eu queria no meio de minha bagunça.
Consequentemente, a ordem se fez.
Agora, vou ler...depois do almoço, vou no Pedro.
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

quinta-feira, setembro 17, 2009

Daqui a pouco irei dar uma ensaiada nas músicas que iremos fazer em São Luis do Paraitinga.
Ante-ontem, fui dormir na casa da Claudia, porque estou fazendo um curso na beira de sua casa, que Sheyla chamou pra fazer. Aí, antes de dormir, mostrei o Cinema Íris no pé em que está. Ela e Cristina gostaram, ficaram dando notas pras músicas:
1º lugar: Céu
2º lugar: Eu Quero Ser Sua Mãe
3º lugar: Para Pegar

Desclassificadas: Romena
A Expressão da Boca

E Cristina disse que o cantor Luís Capucho desafina demais...
Ehhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

terça-feira, setembro 15, 2009

Frequentemente, sonho com festas para receber minha mãezinha lindíssima de volta a nossa casa.
Essa noite, eu próprio assisti ao momento em que ela ressuscitou, a meu pedido, para incredulidade de todos.
Então, no meio da rua apareceram guitarristas e travestis com cabelos louros de boneca e fomos pro alto do morro festejar.
Pular carnaval!
Alguém pediu gelo.
Eu disse:
- Pode ir subindo que eu levo!

segunda-feira, setembro 14, 2009

Troquei as cordas do violão para me apresentar no coreto de São Luís do Paraitinga.
Minha apresentação ficou para o dia 26 de setembro, sábado. Iremos tocar, eu e Baiano, as músicas “Maluca”, “Céu” e “Eu Quero Ser Sua Mãe”.
No festival, a gente concorre com a obra da gente, e, não, com uma música.
Fora isso, Dorinha, quando veio arrumar a casa, colocou o viadinho que eu trouxe da Áustria, com a cabeça virada pra mim, sobre o computer.
O bom leit@r, deve estar lembrado de que minha mãezinha lindíssima, tinha colocado o viadinho com sua bundinha virada para o alto e para mim. Ela disse:
- É para dar sorte, Luís - mas agora ele olha para o alto, virado de cabeça pra mim.

domingo, setembro 13, 2009

Estou muito desanimado, silencioso leit@r!
Eu, que adoro dormir, tenho dormido 12 horas por dia e, mesmo assim, não acordo descansado.
O furúnculo continua e nasceu um gânglio dolorido na garganta. Que merda!
Mesmo assim, desanimado, comecei a ler um livro de um português, Jose Cardoso Pires, “O Delfim”, e vi no youtube que tem um filme desse livro.
Também lavei roupa e fiz uma comidinha, no capricho, pra mim.
Preciso voltar ao médico...

sábado, setembro 12, 2009

Há muito tempo, o Tarcísio trabalhou na São Roque Discos, em Salvador, quando conheceu o disco “Lua Singela”.
Agora, ele tem um blog, o “On The Rocks” em que fala de rock e literatura.
E, como o Lua Singela lhe voltou à cabeça, enquanto varria o quintal, então, ele fez esse Post, de que muito me orgulhei. Veja silencioso leit@r:
http://buenasrocks.blogspot.com/

sexta-feira, setembro 11, 2009

A médica pediu que eu tomasse antibióticos por sete dias, por causa do furúnculo. Fiquei com medo, achei que não fosse agüentar, porque, você sabe, antibiótico deixa a gente enjoado. Mas estou indo bem...
Preciso tomá-los até quarta-feira.
Esta semana não andamos nada com o “Cinema Íris”, mas semana que vem retomamos. Vamos ouvi-lo, outra vez, no pé em que está, e decidir sobre o que ainda podemos fazer de ajustes.
Depois de uma conversa que tive no telefone com Mathilda, decidi juntar meu Cinema Orly ao Blow Job de Andy Warhol.
Vou juntar. Depois mostro.