terça-feira, junho 12, 2018

AUDIOLIVRO - O LIVRO TIBETANO DOS MORTOS

Tem esse audio do Livro Tibetano
dos Mortos, no youtube.
Tenho me sentido uma serpente
produtora de sonhos, eu sou um nascedouro deles, junto com os meus respiros e
de onde nascem não consigo situar ao certo, se vêm de meu baço, se do fígado,
rim.
O fato é que sinto, enquanto se
contorcem ao nascer, irem criando nós de tensão na serpente de minha coluna e,
aí, quando me sento nas cadeiras, nessa cadeira de vinil negra em que me sento
diante do computer, por exemplo, não estou bem. Logo começa uma dor de não
conseguir ficar na posição, sem ela.
Então, coloquei esse áudio do
Livro Tibetano dos Mortos e fui seguindo, concentrado em cada sonho de cada
bardo, fui vendo que consegui me sentar sem a dor, por um bom tempo. Isso
aconteceu comigo, de relaxar a coluna e não produzir os sonhos, da vez em que
fui tomar Ayuasca com o Rafael Saar.
Porque o que eu preciso é soltar
a minha coluna, libertar os meus sonhos, não tê-los para sempre nascendo,
brotando, entre minhas vértebras, vindos, não sei, se do baço, fígado, rim.
Também, quando fiz o alongamento
da Kelly, foram movimentos tão serpenteados, umas serpentes entrando pelas
outras, elas se soltando para a frente até onde não podiam mais, enrolando-se
umas dentro das outras, que eu pensei que os circuitos de meu corpo,
envelhecendo e estragando, estavam com aquelas voltas e estiramentos todos, se
refazendo. E que isso iria ser bom pro meu olho esquerdo de Édipo. E que aquele
dito de mamãe “olho furado não tem cura” não iria valer pra mim.


E tem mais coisas, que a repetição
do audio vai dizendo. Também encontrei um texto legível dele, na internet.

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