Faz um tempo, acho que em 2016, quando eu apresentava as minhas músicas no Bar Semente, numa noite, em que me apresentei sozinho, voz e violão, porque era uma época de ocupações coletivas, em que o pessoal se juntava em torno de alguma causa pública e ocupava um lugar, fiz uma apresentação lá que eu chamei de Ocupa Capucho. Era um lance singelo, no Semente, vazio para os meus shows. E a impressão que eu tive da ocupação que fiz de mim mesmo, nem conta muito, porque o som de lá era muito bom e mesmo que eu pudesse pensar que não estivesse cheio, pleno de mim, assim, mandando super bem e, que eu não fosse um tipo fullgás, apenas pelo fato de eu estar no meu violão, isso era o que bastava, porque no que eu pensava, era na ocupação dessa posição, assim, um processo de ocupação amplificado pela técnica, fora de minha sala, se liga.
E eu tou ligado nesses levantes que precisam haver para a tentativa, com técnica ou sem técnica, de organizar a vida de um outro jeito, em que a gente possa confiar mais em nós mesmos, nas outras pessoas, e ter uma cidade menos maluca do que o jeito como ela ficou. E sábado, agora, eu Felipe Aboue Lucas Parente, vamos participar do Ocupa Cinelândia, que é um lugar caro pra mim. E vou aproveitar pra dar o meu viva à irresistência do Cinema Orly, que cadáver, ainda respira no seu subsolo.
Vejam a programação! Vamos todos! É amor!
quinta-feira, junho 14, 2018
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